A Jorge M. Barros Gomes – Sociedade Unipessoal Lda. viu o seu contrato de subcontratação exclusivo ser rescindido pela Yazaki Saltano em Ovar, o que deixou “sem trabalho” cerca de três dezenas de colaboradores. Para esta sexta-feira, de manhã, está marcada uma ação de protesto “pela forma desumanizada como foram descartados”. Para esta sexta-feira, está marcada um protesto junto à fábrica pela forma “desumanizada como foram descartados”.
A empresa local assegurava serviços de produção, montagem, inspeção e embalagem das mais diversas peças do ramo automóvel. “No passado mês de Julho foi comunicado à Jorge M. Barros Gomes – Sociedade Unipessoal Lda., uma das empresas subcontratadas que trabalhava em regime de exclusividade para a multinacional japonesa, que contrato que vigorava há mais de duas décadas cessaria no prazo de 61 dias. A rescisão deste contrato deu origem ao despedimento coletivo de todos os trabalhadores desta empresa, e colocou em alvoroço os trabalhadores das restantes empresas a operar para a multinacional em Ovar”, refere um comunicado divulgado esta quinta-feira.
Em 2008-2009, aquando do término da produção do modelo M59 e da deslocação de toda a produção de Vila Nova de Gaia para Ovar, a Yazaki dispensou 800 trabalhadores. “Os trabalhadores de Ovar temem agora que o encerramento da Jorge M. Barros Gomes – Sociedade Unipessoal Lda., seja o início de despedimentos em massa”, alerta a nota de imprensa, acrescentando que estará a ser preparada a deslocalização de subcontratados de Ovar para Marrocos, o que “acarretará o despedimento de cerca de 140 trabalhadores”, retirando importância à operação em Portugal.
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