“Aveiro não pode ignorar os seus filhos!”. Apelo deixado pelo líder da coligação ‘Viva Aveiro’ ao assinalar, ontem, a data de nascimento de Zeca Afonso (2 de agosto de 1929).
A cidade da Ria viu nascer o ‘cantor de intervenção’, que também ficou ligado outros géneros, como o Fado de Coimbra, onde viveu três anos e ainda tem família.
No dia em que passaram 92 anos após a data de nascimento do autor de ‘Grândola Vila Morena’, uma das senhas do ’25 de abril’, a coligação ‘Viva Aveiro’ entendeu prestar uma homenagem de “forma simbólica realçando valores incontestados e queridos a Aveiro, como são a liberdade, a solidariedade a justiça social, o direito de cada um e cada uma ser independente e protagonista na sua própria vida.”
Citado em conta de imprensa, Manuel Oliveira de Sousa salientou “a importância da preservação e promoção dos patrimónios culturais e históricos de Aveiro” enquanto “identidade coletiva que possibilita que nos reconheçam mas também que sejamos reconhecidos”.
Algo, lembra o vereador, que “nos distingue uns dos outros, é que nos carateriza, dá fisionomia física e moral de um lugar, uma cidade, uma região” e sem os quais “ficamos desprovidos de individualidade e personalidade, deixamos de ser quem somos e passamos a ser todos uma coisa qualquer”.
A propósito, refere os casos da Avenida Lourenço Peixinho, que tinha personalidade própria, ou Rossio, ou a Lota, ou, noutra dimensão, o que resta de Eça…”, concluindo com um apelo: “Temos de lutar pela identidade!”
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