Vitória ‘tirada a ferros’ premiou esforço do Beira-Mar

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Alba - Beira-Mar (24-11-2018).

Um golo solitário de Diego Tavares, aos 80 minutos, valeu ao Beira-Mar uma vitória apertada, ainda que justificada, na deslocação a Albergaria-a-Velha, esta tarde, em partida antecipada da 11ª jornada.

Ficha e vídeo

Posto isto, os aveirenses não vacilam na liderança do principal campeonato distrital, agora com 28 pontos (mantendo ainda um jogo em atraso com o Vista Alegre).

Ao intervalo, o nulo espelhava bem o equilíbrio entre as duas equipas.

O Alba entrou melhor na partida disputada com chuva e vento. Logo aos seis minutos, Marcão teve de travar em falta o imprevisível Tica, vendo cartão amarelo.

Deste lance resultaria um canto, na sequência do qual o central Makukula apareceu livre de marcação na pequena área, desviando de cabeça para as mãos do guarda-redes Maringá.

Os visitantes só deram um ar da sua graça aos 21 minutos. Ricardo Gomes, regressado à equipa, desmarcou Aparício que, na área, deu um passo a mais, atirando a bola às malhas laterais.

O Beira-Mar chegou ao intervalo a conseguir, finalmente, dar melhor forma ao seu futebol habitualmente apoiado, prometendo uma segunda parte de nível superior.

No entanto, o Alba, emblema com raízes na antiga metalúrgica com o mesmo nome, conseguiu prolongar a ‘precisão’ tática evidenciada nos primeiros 45 minutos, com grande envolvimento coletivo, não deixando de pressionar o último reduto forasteiro, ainda que sem ocasiões flagrantes.

Carvalheira e a trave adiaram golo

Aos 55 minutos, André Nogueira, num cruzamento remate da direita, obrigou Carvalheira a um ‘golpe de rins’, desviando a bola para a trave salvadora. O lance de perigo disfarçava alguma incapacidade do Beira-Mar em cumprir a sua obrigação de fazer melhor.

A barra da baliza voltaria a evitar o Alba de sofrer golo, à entrada do último quarto de hora, num livre do meio do meio campo ofensivo aveirense apontado de forma irrepreensível pelo ‘mago’ Artur.

A equipa aurinegra, sem evidenciar a qualidade que já demonstrou, foi pragmática e encontrou forças para evitar o desaire que seria perder pontos.

Numa incursão atacante, os locais desviaram para canto. A bola é colocada na pequena área, onde Diego faz um primeiro remate ‘à queima roupa’. O guarda-redes ainda faz uma defesa incompleta mas o central brasileiro é rápido e não desperdiça segunda vez.

Já na compensações, Alex entrou na área, mas viu, mais uma vez, Carvalheira, impedir golo, desviando com os pés.

O jogo acabaria pouco depois, não sem antes o ex-beiramarense João Paulo obrigar Maringá a defesa apertada, num remate já em desespero.

Declarações

“Estava-se a ver que o jogo iria decidir-se num detalhe. Com muita luta de parte a parte. A união e a força fizeram a diferença. Com mais alma do que futebol, é certo. Mas soubemos criar oportunidades, sobretudo na segunda parte. O grupo está de parabéns” – Cajó (treinador do Beira-Mar).

“Conseguimos equilibrar, acabámos por perder na única falha. O futebol é para quem marcar. Não tenho nada a apontar aos meus jogadores. Acabou por cair para o lado do Beira-Mar” – Hugo Oliveira (treinador do Alba).