A compra de terrenos que poderão vir a ser utilizados para o troço definido para a desejada ligação da Zona Industrial de Vagos à A17 “já começou”, existindo acordos com proprietários.
Informação dada pelo presidente da Cãmara vaguense em reunião de executivo municipal depois de questionado pelo vereador João Cruz Domingues (CDS), que também quis saber como está a “possibilidade” de financiamento através de fundos públicos, uma vez que o investimento está incluído no Plano Intermunicipal de Transportes da Região de Aveiro.
“Já fizemos umas dezenas de acordos de expropriação. Têm sido todos acordos amigáveis. O entusiasmo com que as pessoas estão a aderir é muito bom e ficam contentes pelo facto de deixarem de ter os camiões a passar à frente de casa. Há uma consciência da necessidade da obra. Acha que isso é relevante. O povo sabe bem aquilo que quer”, explicou o edil Silvério Regalado em resposta ao eleito da oposição.
Quanto à questão do financiamento, a maioria PSD continua a acreditar que existe “muita vontade” da parte da ministra da Coesão Territorial, Ana Abrunhosa, mas admite que “é necessário arranjar enquadramento”.
A ligação rodoviária projetada poderá custar cerca de cinco milhões de euros, possibilitando uma aposta na atração de investimento para Vagos e ganhos logísticos para as empresas a laborar, muitas delas exportadoras.
Ao contrário das expetativas do município, a via não foi incluida nos projetos que serão apoiados pelo Plano de Recuperação e Resiliência (PRR).
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PRR não inclui a ligação A17-Zona industrial de Vagos
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