O presidente da Câmara de Vagos defende que é necessário “consolidar outras apostas” que permitam acompanhar a dinâmica empresarial sentida nos últimos anos devido ao desenvolvimento das novas zonas industriais criadas no concelho.
Questionado na última Assembleia Municipal sobre a falta de oferta de lotes para novas empresas, nomeadamente no Parque Empresarial de Sosa (PES), o edil eleito pelo PSD admitiu que a disponibilização de mais parcelas depende da revisão do Plano Diretor Municipal (PDM), que permitirá a desafetação de uso de solo de terrenos na chamada parcela E, que estão entre as vizinhas localidades de Verba (Aveiro) e Palhaça (Oliveira do Bairro).
Nos esclarecimentos, Silvério Regalado ressalvou que a instalação de empresas, com a consequente atração de mais mão-de-obra, também cria novos problemas locais “que é preciso resolver ao mesmo tempo”, nomeadamente dotar o concelho de “mais condições para as pessoas viverem”, o que passa, por exemplo, pela existência de habitação e vagas escolares.
Além do mais, um número muito considerável de efetivos das empresas no concelho, observou o autarca, é hoje em dia de nacionalidades estrangeiras, dando o exemplo da força laboral ao serviço da Siemens Gamesa, onde cerca de 50 % dos 2.000 colaboradores são cidadãos não portugueses.
A Câmara tem em análise dois novos projetos empresariais para edificações e um outro em fase de expansão em lotes no PES. “Os terrenos estão todos tomados, na nossa opinião, com projetos com pernas para andar. Neste momento, não temos lotes”, informou Silvério Regalado.
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