Vagos: Orçamento municipal aumenta um milhão de euros em 2023

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Concelho de Vagos.

A proposta de orçamento municipal da Câmara de Vagos para 2023, aprovada por maioria na reunião do executivo, ronda 28,6 milhões de euros, mais um milhão do que ano anterior.

O documento “teve em conta as consequências e efeitos da pandemia e da guerra na Ucrânia, nomeadamente a escassez de mão de obra e a crise energética, que se repercutem num brutal aumento de custos quer nas empreitadas, quer nas diversas aquisições de bens e de serviços”, explica um comunicado.

A edilidade garante uma “gestão rigorosa, exigente e transparente” em que “a consolidação das contas municipais também continua a ser um objetivo bem presente”.

A Câmara de maioria PSD a que preside Silvério Regalado renova o empenho na “melhoria de diversos indicadores como, por exemplo, o aumento de alunos nas escolas do concelho e o aumento do investimento imobiliário e industrial no território.”

É sublinhado que Vagos continuará a ser “um município com uma carga fiscal reduzida, mantendo os impostos municipais, nomeadamente o IMI, nos valores legalmente mais baixos.”

A receita fiscal ronda os 5,5 milhões de euros, mais cerca de 700 mil euros ado que no ano anterior, que se deve “ao crescimento das rubricas do IMT e da Derrama, havendo ainda um ligeiro aumento do IMI”. Dados que a Cãmara considera “demonstrativos do dinamismo económico existente no município, apesar do atual contexto.”

O município está à espera de aumento em cerca de 1,1 milhões de euros nas transferências correntes (mais de 800 mil euros dizem respeito ao processo da transferência de competências da administração central).

A área da Educação é a que apresenta “maior relevância no referido processo da transferência de competências, estando previsto para o ano de 2023 um aumento de, sensivelmente, 700 mil euros nas transferências correntes.”

Diminuição da dívida e aumento de apoios às instituições locais

O comunicado dá conta da “diminuição das receitas com passivos financeiros, nomeadamente com empréstimos a médio e longo prazo”.

O aumento de custos previsto decorre da “atual conjuntura socioeconómica”. Estima-se na subida de mais um milhão de euros na rubrica “aquisição de bens e serviços”, contribuindo para este facto os custos com a aquisição de matérias-primas subsidiárias, onde se incluem os custos com combustíveis, com a energia, com os transportes, com a limpeza e higiene e com a aquisição de géneros para confecionar (alimentação)”.

A Câmara compromete-se com um aumento em cerca de 260 mil euros no apoio a instituições sem fins lucrativos, “demonstrando o compromisso do executivo com as áreas sociais, culturais e desportivas.”

Continuar para ler comunicado.

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