A Estratégia Local de Habitação (ELH) aprovada pelo Câmara de Vagos tem garantidos 10 milhões de euros de investimento, sendo que cinco milhões são financiados.
“A principal tarefa tem sido selecionar os agregados familiares que se enquadravam e agora estamos a ajudá-los a fazer as candidaturas”, explicou o presidente da edilidade em recente reunião de executivo.
Segundo Silvério Regalado, “o processo de candidatura é a parte mais difícil”, uma vez que “estamos a falar, por exemplo, de agregados familiares que não têm as casas em seu nome”, obrigando a “uma série de tarefas que têm de ser feitas” para aprovação de intervenções apoiadas pelo Instituto de Instituto da Habitação e Reabilitação Urbana (IHRU).
A ELH, a financiar com candidaturas ao Programa 1º Direito, prevê duas componentes, a privada e a municipal, sendo que esta prevê a aquisição de casas e assumir intervenções necessárias para colocar casas no mercado, beneficiando “famílias que já estão referenciadas”.
Discurso direto
“O problema da ELH, tal como está desenhada, é que não resolve o problema das pessoas novas. Resolve o problema da fotografia que está tirada há quatro anos, entretanto, o filme já evoluiu. Mas também temos de dar resposta primeiro a esta fotografia. A questão aqui é que há quatro anos os preços das coisas eram outros. As famílias não conseguem arranjar empreiteiros para fazer a obra, nem sequer para dar orçamentos. Já conversámos com a grande maioria dos proprietários identificados. Houve muitos que quando receberam o nosso ofício, já não estavam interessados. Isto é também uma questão de confiança. As pessoas desconfiam sempre. Acham esmola demais, se bem que, já nem podemos considerar esmola, porque neste momento a comparticipação que existe para os custos que as pessoas têm que ter, deixa muito a desejar” – Silvério Regalado, presidente da Câmara.
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