O presidente da Câmara de Vagos admitiu a proibição de trânsito a pesados no troço da EN 109 que atravessa a zona central da Vila por razões de segurança e não só. Silvério Regalado colocou a possibilidade na última Assembleia Municipal depois do assunto ter sido suscitado no período antes da ordem do dia.
Uma decisão que tem, contudo, algumas condicionantes. “Não vamos conseguir ultrapassar o problema enquanto não avançar a ligação da zona industrial à A17”, explicou o edil, lembrando que a autarquia “continua à espera” da delegação de competências que lhe permitirá colocar a EN 109 sob sua alçada, embora “nunca perderá componente nacional”.
Para já, a Câmara vai ponderar “soluções para minimizar o trânsito pesado” de centenas de camiões nas na ruas laterais, desviando ao máximo para a EN 109″, mesmo que mantendo a passagem pelo centro.
“Vamos estudar a proibição de tráfego pesado. Os que utilizam a zona industrial têm de continuar passar, os restantes, que só destroem alcatrão, e temos muito esse problema, devem ser desviados”, admitiu Silvério Regalado. Para o autarca do PSD, “o trânsito pesado devia pagar uma tarifa fixa e passar sempre nas auto-estradas, não fazendo sentido passar pela vila, até no aspeto económico”.
Sobre a desejada ligação da zona industrial à A 17, Silvério Regalado mostrou-se confiante no lançamento da empreitada até setembro. Neste momento, a Câmara já garantiu a aquisição de 70%dos terrenos necessários. Nesta altura, procura, também, arranjar fontes de financiamento da obra, seja com comparticipação europeia ou empréstimo, procurando, dessa forma, reunir as condições para iniciar a execução da rodovia em 2024.
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