“Cremos que tanto a Universidade de Aveiro como a Associação Académica da Universidade de Aveiro beneficiam do esforço dos vários estudantes que compõem as várias entidades culturais, sendo merecedores de uma atenção personalizada por parte das respetivas instituições”.
É assim que um movimento formado na academia aveirense defende a atribuição do “estatuto de Agente Cultural” aos estudantes que assumam representação “em atividades culturais nacionais e internacionais.”
A proposta foi lançada por grupos e núcleos universitários de alguma forma ligados à cultura, como o Grupo Experimental de Teatro da Universidade de Aveiro (GrETUA), o Núcleo de Cinema e Fotografia ou a Tuna Feminina da Associação Académica , entre outros.
“Acreditamos que é preponderante a existência de um regime normativo que reconheça, de forma justa e proporcionada o mérito, esforço e impacto positivo dos envolvidos”, refere o movimento, lembrando que “tanto a UA como a AAUAv beneficiam do esforço dos vários estudantes que compõem as várias entidades culturais, sendo merecedores de uma atenção personalizada por parte das respetivas instituições”.
A proposta apresenta um regulamento para definir “o regime de atribuição do estatuto de Agente Cultural”, os requisitos a preencher e direitos, este últimos relacionados com justificação de faltas às aulas, bem como condições especiais na apresentação de trabalhos ou na avaliação.
Nos deveres, é exigido que o aluno desenvolva “de forma exemplar a prática cultural”, representa a academia e dê conta das atividades.