O treinador do Beira-Mar destacou a vitória caseira alcançada este sábado frente ao Torreense, um adversário direto que fica a seis pontos.
“Juntamente com o Praiense, individualmente o Torreense é a melhor equipa desta divisão. Tem muita qualidade, muita experiência, com muitas mudanças no Inverno e investimento forte. Mas bateram-se contra um Beira-Mar em crescendo”, referiu nas declarações após o apito final transmitidas pela rádio Terra Nova.
Além do resultado, a exbição mereceu nota positiva. “Voltarmos a vencer em casa também era importante. Perante uma equipa organizada, mas também fomos fortes e sólidos, entramos um bocadinho a medo, receosos com o que o jogo iria dar, mas a nossa organização e velocidade de processos acabou por dar frutos. O Carlos Daniel fez um grande golo, poderíamos ter feito o segundo e o terceiro. Entrámos fortes na segunda parte e fizemos o segundo golo“, acrescentou Ricardo Sousa.
A reação do Torreense fez-se sentir, ainda que sem grandes sobressaltos. “Demos mais a bola ao adversário nos últimos 15, 20 minutos, mas o Torreense só teve um lance de perigo, quando o Edgar escorregou. A organização do Beira-Mar no jogo todo impediu outra qualquer tentativa do Torreense”, disse ainda o técnico, elogiando o desempenho da equipa.
Ricardo Sousa admitiu que a contestação vinda de fora à má fase das últimas semanas, com perda de pontos, foi difícil de gerir. “Fomos assim no início da época, o Beira-Mar deixou de ser assim por algum tempo também por nervos dos jogadores, a pressão que existe aqui é diferente, alguns não vivem bem com crítica destrutiva. Em Aveiro existem algumas pessoas assim”, afirmou.
A 10 jornadas do fim, a permanência, objetivo da direção, está, na opinião do treinador, alcançado, permitindo preparar melhor a nova época. E voltar a olhar para os lugares cimeiros, “pelo menos para ficar entre os quatro primeiros lugares”, sem abandonar já a corrida lançada pela equipa técnica, ambicionando os playoff.
“O Beira-Mar geriu bem o jogo” – treinador do Torreense
“Sabíamos que ia ser bastante difícil. Ainda assim, assistimos a uma primeira parte equilibrada, tivemos três ou quatro boas para fazer golo. O Beira-Mar também, só que marcou.
Depois do intervalo, procurámos algo mais, mas apareceu logo no início o 2-0 numa bola parada e ficou mais complicado. O Beira-Mar geriu bem o jogo e também houve ineficácia nossa no último terço do campo. Não tivemos uma oportunidade na segunda parte. Foi a melhor equipa que defrontámos até agora – Luís Loureiro, treinador do Torreense.
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