A abertura da quinta edição dos Techdays, esta manhã, serviu para o presidente da Câmara “prestar contas” do primeiro ano de atividade do ‘Aveiro Steam City’, a iniciativa local de ‘smart cities’ (cidade inteligentes).
Ribau Esteves deixou “uma nota muito positiva”, garantindo que os parceiros envolvidos no programa financiado pela União Europeia (UE) “estão empenhados em executar bem” as diversas ações assumidas.
Em vários momentos de exposição e conferência dos Techdays, que se prolongam até domingo, serão promovidas iniciativas integradas no ‘Aveiro Steam City’, que tem um orçamento de 6,1 milhões de euros financiado pelos fundos europeus.
O edil destacou o ‘Bootcamp Aveiro’, que é um espaço de “formação especialmente dirigido a pessoas desempregadas ou que querem mudar de emprego, ganhando competências nas áreas das tecnologias”, estando previstas três ações nesta componente.
As “vivências artísticas” têm o seu espaço com os eventos Criatech e Prisma para “estimular quem é das tecnologias a trabalhar com os programadores culturais”, com residências artísticas que misturam competências para promover as iniciativas artísticas de base tecnológica enquanto elemento diferenciado a apresentar no quadro da candidatura de Aveiro a Capital Europeia da Cultura de 2027.
Os “desafios 5G” são assumidos também pelo ‘Aveiro Steam City’, com a liderança da Altice Labs “na demonstração de vários episódios” das operações neste domínio, onde a cidade pretende estar na linha da frente, “integrando ideias” da comunidade “no quadro do desenvolvimento” da quinta geração de internet móvel.
A Câmara aveirense aposta também nos chamados laboratórios ‘Tech labs”, que serão instalados nas escolas básicas do primeiro ciclo a partir deste mês. “Uma componente importante para o desenvolvimento das competências ‘steam’ na comunidade educativa começando pelos ciclos base”, explicou o edil, adiantando que está previsto o envolvimento da Universidade de Aveiro na operação.
A iniciativa Aveiro Steam City’ assume-se como uma “contribuinte líquida” para criar “um município inteligente de agrupamento de entidades, numa estratégia de intensificar a capacidade inovadora do território, um centro de atividade económica em que o privado é motor a escala nacional e internacional numa onda democrática e inclusíva”.
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