Uma tecnologia de “monitorização de temperatura, humidade e exposição à radiação ultravioleta, através de uma etiqueta inteligente” desenvolvida na Universidade de Aveiro (UA) será patenteada nos EUA, depois do registo feito em Portugal.
O processo tem contado com apoio da UACOOPERA, estrutura da UA responsável pela interface com o exterior.
A tecnologia foi criada pelo grupo de investigação do CICECO-Instituto de Materiais de Aveiro, que é liderado pela investigadora Rute Ferreira, em colaboração com um investigador do Instituto de Telecomunicações, Paulo André.
As “etiquetas inteligentes para monitorização de parâmetros físicos” permitem medir a temperatura e a exposição à radiação ultravioleta em tempo real, com o formato de códigos QR composto por várias camadas luminescentes sensíveis a parâmetros físicos, que podem ser medidos por uma câmara de um telemóvel.
“Esta tecnologia permite novas abordagens para aliar a rastreabilidade e autenticação à monitorização de objetos, documentos ou pessoas, codificando a
informação de forma que o acesso seja restrito”, refere um comunicado da UA.
Os códigos QR permitem que a quantidade de informação armazenada aumente até três vezes, adicionando também a capacidade de monitorar parâmetros físicos e de controlar o acesso à informação fornecida, criando acesso público e restrito.
As etiquetas podem ser usadas no rastreamento e monitorização de pessoas ou bens como, por exemplo, notas bancárias ou produtos alimentares.
“O potencial desta tecnologia foi recentemente alargado no contexto da pandemia de covid-19 que tornou mais evidente a necessidade da medição simultânea da temperatura corporal e o rastreamento rápido e autenticação de pessoas”, explica a UA.
Desenvolver etiquetas “eficazes de baixo custo” promoverá outros servilos, como a prestação de cuidados de saúde em qualquer local e de forma remota, com recurso a dispositivos inteligentes e personalizados integrados na Internet das coisas (IoT).
» Os Códigos QR multiplexados em cor têm etiquetas inteligentes personalizadas formadas por várias camadas independentes e padrões de localização inteligentes fabricadas em substratos médicos (adesivos médicos e máscaras cirúrgicas).
» A metodologia permitiu projetar novos sensores óticos de última geração para serviços de saúde fornecidos eletronicamente, através da internet (eHealth), e sensores móveis (mHealth), tornando cada indivíduo num agente de saúde publica.
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