A Universidade de Aveiro (UA) atribuiu, este sábado, 38 prémios aos melhores estudantes finalistas (um recebeu duas distinções), que são, na grande maioria, apoiados por empresas e entidades diversas.
“Os prémios que hoje entregamos fazem parte de um conjunto de distinções que instituímos para promover um ambiente mais inspirador e valorizar o talento e a criatividade no seio da nossa comunidade”, afirmou o reitor na sessão de entrega dos diplomas, considerando que “o país bem precisa de talento”.
“Apesar das incertezas que rodeiam o futuro” devido a um presente marcado, ainda, pela crise pandémica, a que somou agora o conflito militar na Europa, Paulo Jorge Feirreira sublinhou que “não há dúvidas quanto à importância da qualificação para a nossa economia.”
“Melhorar a produtividade, fazer crescer a economia e aumentar a nossa capacidade de inovar e de produzir riqueza depende do conhecimento. Os diplomas que entregaremos simbolizam esse recurso, o mais precioso deste século, e que determina, em grande medida, a riqueza de um país”, disse.
No último ano letivo, concluíram os seus cursos na UA 3529 estudantes: 189 terminaram um curso de Técnico Superior Profissional, 1992 concluíram a Licenciatura, 1202 o Mestrado ou Mestrado Integrado e 146 uo Doutoramento.
Segundo os Censos mais recentes, Portugal perdeu na última década 2% de residentes e 5% dos jovens entre os 15 e os 24 anos. Ainda assim, no mesmo período, o país cresceu mais de 40% em qualificação superior. “É importante continuar este esforço. Perder um jovem talento seria sempre grave, mas quando o número de jovens escasseia isso é ainda mais grave. Portugal precisa de todos vós”, insistiu o reitor.
Paulo Jorge Ferreira chamou a atenção, no entanto, para a “necessidade de atualização constante”, a que a UA também está atenta.
No âmbito da Universidade Europeia ECIU, disponibiliza modelos formativos mais curtos, interdisciplinares e flexíveis que os tradicionais curso e diploma. A oferta foi reforçada recentemente, no âmbito dos Programas Impulso. “Diversificámos a oferta formativa conferente e não conferente de grau, adequando-a às necessidades da sociedade, em parceria com um grande conjunto de entidades, em que se incluem cerca de 230 empresas”, anunciou o reitor, apelando ao envolvimento neste programa, especialmente, dos antigos alunos.
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