UA garante empenho em apoiar a Região a ter maior “capacidade de atrair e fixar talento”.

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Reitor da Universidade de Aveiro.

“Incentivamos a inovação pedagógica, o ensino centrado no estudante, porque uma universidade voltada para o futuro não pode ficar refém de métodos do passado; temos liderado a nível nacional esta tendência.”

Palavras do reitor da Universidade de Aveiro (UA), este sábado, na entrega dos diplomas aos finalistas do último ano letivo, para demonstrar o empenho da instituição de ensino superior público em responder “a um dos principais desafios” da região, que “relaciona-se com a capacidade de atrair e fixar talento”.

Paulo Jorge Ferreira citou o ‘reverso da medalha’ de um recente estudo do Instituto Nacional de Estatística (INE), em que a Região de Aveiro aparece com o segundo mais elevado índice de desenvolvimento regional do país, depois da Área Metropolitana de Lisboa.

“Faço votos para que os nossos diplomados encontrem na região, ou pelo menos no país, oportunidades para aplicar o seu dinamismo e talento”, disse.

O reitor da UA apontou, ainda, os apoios dados para “promovermos o empreendedorismo, a transformação de ideias em inovação, por parte de qualquer membro da academia ou de diplomados nossos. Fazemo-lo com condicionantes financeiras, obviamente. Mas vale a pena o esforço: precisa disso a Região e precisa disso o país. Contem connosco”, vincou.

Os antigos alunos continuam a merecer atenção especial da UA que “tem procurado fortalecer” tal relação, lançando uma plataforma (uaveiroalumni.pt) ou a atribuição dos títulos de “Embaixador Alumni”, bem como de “eventos de grande dimensão” como o ‘Alumni e famílias’, que teve lugar este sábado.

“Serão sementes, esperamos, das novas dinâmicas que caracterizarão a fase seguinte do relacionamento que queremos manter convosco. Trata-se de um trabalho a bem do futuro, e isso vale sempre a pena”, disse.

“Se no passado a formação universitária era para a vida”, com “uma distinção clara entre estudante e antigo aluno” hoje tal relação “é menos nítida”, até porque o “antigo aluno pode voltar a ser estudante”, se necessário. E, com frequência crescente, é necessário”, lembrou o reitor.

A UA, garantiu, “está bem preparada para dar resposta a essas necessidades, com soluções de formação de curta duração, conhecidas por microcredenciais”. Os estudantes podem “combinar o que precisarem, quando precisarem, nas áreas do saber” que entenderem necessárias. “A ideia é permitir-vos fazer a vossa própria carteira formativa e atualizá-la ao longo da carreira. Fica o desafio, na certeza de que, para vós, as portas estarão sempre abertas”, assegurou Paulo Jorge Ferreira.

» No último ano letivo concluíram cursos na UA 3628 estudantes; 178 terminaram um curso de Técnico Superior Profissional, 2001 concluíram uma Licenciatura, 1240 um Mestrado ou Mestrado Integrado e 187 um Doutoramento. Foram ainda aprovadas 22 agregações. Entregamos hoje 188 desses diplomas e 43 prémios a finalistas. Dois deles receberão dois prémios;

» A UA conta com 24 patrocinadores que suportam financeiramente, anualmente, outros prémios aos melhores alunos.

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Natalim3