UA foi a que regularizou mais emprego científico

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Universidade de Aveiro.
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O reitor da Universidade de Aveiro (UA) aproveitou a sessão solene de abertura do ano letivo, esta tarde, para fazer um balanço dos primeiros 100 dias da nova equipa, destacando a regularização de bolseiros de investigação científica.

Um “trabalho” que foi, antes de mais, direcionado para o interior da grande máquina”, obrigando a tratar de “pesados dossiês”, como lembrou Paulo Jorge Ferreira.

A afirmação da UA exige também, no entendimento do seu responsável máximo, “uma contínua renovação” ao nível da investigação científica, o que passa por “atrair, renovar e rejuvenescer” recursos humanos.

O reitor destacou nesse sentido o esforço realizado para conseguir abrir nestes últimos meses 200 concursos identificados ao abrigo da lei para regularizar o trabalho científico, o maior número a nível nacional, “contrariando o empobrecimento humano”.

Esclarecidas “dúvidas quanto ao financiamento”, a UA cumpriu um “prazo praticamente impossível e venceram-se as dificuldades” que permitiram celebrar um contrato programa com Fundação para a Ciência e Tecnologia (FCT).

“Podemos dizer orgulhosamente que cumprimos a lei, nenhuma outra universidade fez tanto e em tão pouco tempo”, garantiu o reitor.

Em 2019, o impacto orçamental da medida excederá 6,6 milhões de euros, valor a que se terá de somar mais um milhão de euros a suportar pela UA.

Estão previstos mais 134 lugares no âmbito de projetos, com impacto previsto de cinco milhões de euros, dos quais 82 em curso ou concluídos. Os custos mensais para a UA rondarão o milhão de euros.

A instituição conseguiu ainda mais 53 lugares no âmbito do concurso de estímulo científico individual.

A nova reitoria decidiu, entretanto, retomar as bolsas de doutoramento, o que não acontecia há 11 anos. “Queremos criar condições para os mais jovens investigadores concretizarem o seu potencial nas mais diversas áreas e contribuam para o desenvolvimento”, explicou Paulo Jorge Ferreira que mostrou ainda empenho na melhoria das carreiras dos funcionários da UA.

A cerimónia encerrou com a entrega de 128 prémios e bolsas de mérito aos melhores alunos (95 bolsas equivalentes ao valor das propinas – 1063.47 euros).

A UA arrancou este ano letivo com mais 2100 alunos colocados na primeira fase, o maior de sempre. Os candidatos de primeira escolha foi superior às vagas e aumentou “significativamente”. Os alunos com média superior ou igual a 18 subiu 50 por cento.

A UA tem mais 430 alunos estrangeiros, de quase 40 países. Possui, ao todo, mais de 14 mil estudantes, de 90 países.