UA empenhada no rejuvenescimento do quadro de pessoal e dar mais oportunidades a ex alunos

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Universidade de Aveiro.
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As universidades públicas carecem de apoios adequados para atualizar o quadro de pessoal, alertou o reitor da Universidade de Aveiro (UA) ao discursar na sessão de entrega dos diplomas, este sábado ao final da manhã.

“O corpo de estudantes renova-se continuamente, o mesmo não acontece com os funcionários docentes e não docentes se não houver uma política de recrutamento devidamente apropriada e mecanismos estáveis de financiamento”, alertou.

Como “ao longo do tempo a universidade foi crescendo e foi envelhecendo” uma das “prioridades” da atual reitoria é “contrariar” o panorama “e investir nas pessoas”, estando, para isso, a utilizar os meios disponíveis para criar “oportunidades”.

Num balanço, Paulo Jorge Ferreira deu conta de resultados positivos. Entre outros números, referiu que os doutorados a trabalhar na UA cresceram quase 30%, a fracão dos colaboradores superior a 55 anos desceu 15 %, o quadro de investigadores aumentou 58% ( com a idade média a baixar 3,7 anos) e a idade média em geral também baixou (2,3 anos). “Queremos uma universidade um pouco mais jovem no ano que vem”, vincou.

Já o investimento em formação cresceu 300% face a 2017 e o descongelamento de carreiras afetou 640 pessoas.

A UA procedeu ao lançamento de concursos com base num plano de recrutamento para as necessidades previstas por entender que “a qualidade do serviço depende da valorização das pessoas”, o que irá dar “mais valor aos diplomados”.

No âmbito da “aprendizagem ao longo da vida”, a UA afirma-se “preparada” para continuar a dar respostas, encarando-a como “uma oportunidade a explorar” com antigos alunos. “Não queremos apenas conferir um diploma mas estabelecer uma relação com estudantes simultaneamente ex alunos”, sublinhou o reitor.

Paulo Jorge Ferreira salientou ainda a “importante vantagem” da UA que é “a proximidade ao tecido empresarial e a reforçada ligação à região de Aveiro” que permite figurar entre “as taxas mais baixas do país” no que toca a desemprego de diplomados, estando disponíveis “recursos” que devem ser tidos em conta e plataformas com acesso a oportunidades de emprego.

Uma alternativa passa por fomentar os empreendedores, levando o reitor a desafiar os alunos “criativos e com iniciativa” a assumir um papel ativo. “Estejam prontos a criar o vosso próprio futuro e contribuir ativamente para a sociedade”, conclui.

No ano letivo 2017/2018, 1755 alunos concluíram com êxito a sua Licenciatura (1º Ciclo), 379 o Mestrado Integrado, 694 o Mestrado (2º Ciclo), 184 o Doutoramento (3º Ciclo) e 162 o seu Curso Técnico Superior Profissional. No total foram concedidos 3174 diplomas.

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