Investigadores da Universidade de Aveiro e a Universidade de Coimbra estão a cooperar no desenvolvimento de “alimentos que reduzem colesterol”.
O projeto ‘FightSterol’ pretende “endereçar as regras e os princípios que levem a otimizar alimentos funcionais hidrofílicos (usando o café como exemplo) que reduzam a absorção de colesterol, superando as contrariedades existentes nos alimentos funcionais correntes”.
As doenças cardiovasculares são as principais causas de morte em todo o Mundo (40% das mortes na Europa e 54% dos custos totais em saúde).
O projeto universitário é cofinanciado pelo programa COMPETE 2020, no âmbito do Sistema de Apoio à Investigação Científica e Tecnológica, envolvendo um investimento elegível de 213 mil euros, que resultou num incentivo FEDER de cerca de 181 mil euros.
Trabalha-se na “ caracterização do detalhe estrutural” e no “entendimento das propriedades funcionais de ingredientes hipocolesterolémicos” com a perspetiva do desenvolvimento tecnológico ser “transferido para diferentes players da sociedade, impactando em áreas como a saúde, setor industrial e económico”, explicou Filipe Gomes, do departamento de Química da UA, que é o investigador responsável do ‘FightSterol’,.
» A maioria dos alimentos funcionais atualmente existentes para redução do colesterol são baseados em matrizes hidrófobas (solúveis em gordura), cujo exemplo mais típico são os derivados de laticínios (ex. iogurtes com fitoesteróis adicionados);
» Usando como prova de conceito o café, ambiciona-se obter um produto efectivo e selectivo na redução do colesterol.
» Antecipa-se não ser necessário o enriquecimento com ingredientes externos à matriz alimentar do café (devido á sua riqueza nutraceutica intrínseca), mas sim uma modulação do processo produtivo garantindo a presença de ingredientes saudáveis (portanto um alimento saudável) e promovendo as sinergias entre estes.
Ler artigo completo na newsletter do programa COMPETE.