Performance interessante do mercado brasileiro, que no Norte e no Centro passou a 3º mercado emissor internacional de dormidas.
Cristina Siza Vieira *
O abrandamento da ‘Taxa de ocupação quarto’ (TO) a nível nacional foi constante ao longo de 2018, mas com assimetrias nos vários destinos turísticos.
Assistimos a um crescimento dos destinos Alentejo, Centro e Norte; Lisboa teve ligeiras oscilações ao longo do ano, mas manteve a taxa de ocupação;.
Algarve, Madeira e Açores registaram uma quebra neste indicador, em razão de vários fatores que fomos sinalizando, como as falências de companhias aéreas, a quebra do mercado britânico, no caso do Algarve e da Madeira, ou o aumento da oferta de outras formas de alojamento, especialmente no caso dos Açores.
Ainda assim, quer o ‘Preço médio por quarto ocupado’ (ARR) quer o ‘Receita média mensal por turista no hotel’ (GMTH) registaram subidas homólogas.
Um dado importante foi a subida expressiva de dormidas nacionais no Centro (mais 6 p.p., representando já 54% do total de dormidas) e no Algarve (mais 3 p.p., representando 28% das dormidas).
Performance interessante do mercado brasileiro, que no Norte e no Centro passou a 3º mercado emissor internacional de dormidas, e do americano (que cresceu em todos os destinos exceto Algarve e Madeira, onde não tem expressão).
Em contraponto, todos os mercados europeus registaram um decréscimo nas dormidas e nos hóspedes (ver relatório AHP Tourism Monitors – Dez. 2018)
* Presidente da Associação de Hotelaria de Portugal.