Um homem acusado do furto e incêndio ocorrido em instalações da Santa Casa da Misericórdia da Murtosa, em 2020, faltou ao início do julgamento, esta quarta-feira, no Tribunal de Aveiro, apesar de notificado, por se encontrar ausente na Bélgica.
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O coletivo de juízes decidiu iniciar a audiência, por não ser indispensável a presença do arguido para a descoberta da verdade, passando a ouvir as primeiras testemunhas arroladas no processo, no caso inspetores da Polícia Judiciária (PJ).
Os factos remontam ao final de março de 2020 quando deflagrou um princípio de incêndio na zona do infantário onde existiam cofres da instituição, causando elevados danos materiais nas instalações e equipamentos diversos (avaliados em 68 mil euros), que o seguro ‘cobriu’ em grande medida. Na altura, a Santa Casa da Misericórdia atribuiu o fogo a tentativa de ocultar provas.
“Da análise feita, nada indica que tenham sido problemas elétricos”, referiu um inspetor da PJ de Aveiro que esteve envolvido na investigação, apontando para mão criminosa através de “chama direta”, dado que foi encontrado um isqueiro. A entrada no infantário foi forçada.
A Judiciária também acredita que o fogo tenha sido para ‘apagar’ vestígios deixados durante o arrombamento de um dos cofres, que estava preso na parede. Uma chave de fendas deixada no local permitiu recolher vestígios. O suspeito abandonou cofres portáteis estroncados no estacionamento, onde também foi possível encontrar impressões digitais, tendo sido retirados cerca de 3 mil euros.
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