O pai de Mónica Silva, a mulher da Murtosa que desapareceu em outubro passado, grávida de sete meses, foi condenado, esta quarta-feira, pelo Tribunal de Aveiro a dois anos e dois meses de prisão por crime de tráfico de droga, que ficou suspensa com várias obrigações.
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De acordo com o resumo da sentença feito pela juíza presidente, “alguns dos factos não foram provados” no julgamento, entendendo o coletivo que o arguido de 57 anos cometeu um crime de tráfico de droga, mas de menor gravidade. A pena ficará suspensa também durante dois anos e dois meses, com sujeição a regime de prova, no qual se irão incluir várias obrigações a determinar pelos técnicos da Direção-Geral de Reinserção e Serviços Prisionais.
A juíza presidente comunicou, ainda, que o tribunal vai fazer cessar a medida de coação a que o arguido estava sujeito, ficando, assim, livre do regime de prisão domiciliária a que estava sujeito. “Se não cumprir os objetivos que lhe vieram a ser postos, o tribunal pode obrigá-lo a cumprir a pena de cadeia”, alertou a magistrada.
O arguido assumiu os factos de que era acusado, ressalvando que não vivia dos rendimentos da venda de droga, até por beneficiar de uma “pensão de invalidez de cerca de 600 euros”. Segundo a acusação, estava em causa o tráfico de cocaína, crack e haxixe entre entre os anos de 2020 e 2023.
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