A presidente da Câmara de Anadia aproveitou a recente presença no concelho da Ministra da Coesão Territorial, Ana Abrunhosa, para dar conta das implicações negativas do futuro traçado a adotar para a linha de ‘alta velocidade’ na passagem pelo concelho.
Aquando do recente encontro vínico “Aqui na Bairrada”, Maria Teresa Cardoso disse à governante que o “gigantesco investimento” vai permitir “reduzir levemente” o tempo de viagem entre Lisboa e o Porto e “é deveras prejudicial” para o concelho. Irá, por exemplo, sobrepor-se a “uma das maiores manchas vitivinícolas da região, rasando mesmo projetos enoturisticos de excelência”, alertou.
A edil teme que o corredor ferroviário tenha “um impacto muito negativo, num dos setores mais importantes da economia local” e “não acrescentará mesmo nada ao desenvolvimento económico do concelho”
O município de Anadia e os seus órgãos, anunciou a autarca, “irão de viva voz manifestar-se contra este projeto, protestando contra o mesmo e exigindo soluções alternativas menos prejudiciais”.
Outra queixa deixada ao cuidado da Ministra da Coesão Territorial, Ana Abrunhosa, foi relacionado com a transferência de competências, considerado um “presente prevertido” ainda com “muitas perguntas sem resposta e falta apoios a vários níveis”.
Por exemplo, na área da Educação, o município assumiu as competências no passado dia 1 de abril mas “a verba atribuída não corresponde aos encargos que nos estão a passar”, ficando “muito longe das reais necessidades”.
Na saúde, Maria Teresa Cardoso disse que “a preocupação é ainda muito maior e edilidade recusou mesmo assinar o auto de transferência das competências por falta de informação.
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