Um momento de inspiração de David Brás retirou a vitória Beira-Mar no terreno do Oliveira do Hospital, com o jogo a terminar com um empate a dois golos, a oitava igualdade da equipa local.
“O adversário esteve a um minuto de averbar a primeira derrota em casa, infelizmente temos vindo a ser alvo de grandes golos das equipas adversárias. É mais um de levantar o estádio. Não há tática que consiga resolver isso, é indefensável”, começou por referiu o treinador aveirense na análise ao jogo difundida pela rádio Terra Nova.
“Peca por nos tirar dois pontos, mas não posso apontar o dedo à minha equipa, que tentou e lutou. Não estamos habituados a estes sintéticos. O Praiense, uma das melhores equipas, também não passou cá. Tivemos um minuto menos conseguido depois de uma exibição boa, sólida, não permitimos muitos lances de golo do adversário, que foram lances de bola parada, porque têm uma equipa alta”, acrescentou, admitindo que existem problemas ao nível de “estatura” da sua equipa, apesar do treino procurar acautelar este tipo de lances.
Apesar do resultado, os aurinegros seguram o segundo lugar. “Não nos afasta das nossas pretensões de continuarmos na luta pelos lugares cimeiros. A partir do momento em que nos deixam incluir na luta, não vamos dizer que não”, finalizou Ricardo Sousa.
Discurso direto
“Chegámos com mérito ao empate. Um golo de levantar o estádio. Mas a minha equipa durante todo o jogo jogou olhos nos olhos contra um candidato, a melhor equipa em termos de jogo jogado da série, bem orientada, com bons executantes, jogadores que passaram pela primeira e segunda liga. Isso também faz um bocadinho a diferença. No entanto, a minha equipa dentro das suas armas também tentou criar o máximo de perigo, fomos felizes no último minuto, mas tivemos mais oportunidades. Coloquei mais gente na área para os cruzamentos. Procurei parar o jogo interior, que não conseguissem criar desequilíbrios no último terço” – Miguel Valença, treinador do Oliveira do Hospital.
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