A edição de 2019 da Feira de Março, com abertura antecipada para 23 de março, prolongando-se como é habitual até 25 de abril, contará com mais de duas centenas de empresas (122 expositores nos pavilhões) e 24 associações locais.
No exterior, estarão mais cerca de 60 expositores dos mais diversos ramos, sobretudo comércio e alimentação, e meia centena de equipamentos de diversões itenerantes.
A ‘feira franca’ mais antiga de Portugal renova a tradição com “presença ampliada”, ocupando “um calendário primaveril sem concorrência”, notou o presidente da Câmara de Aveiro, dando conta de investimentos na melhoria da qualidade.
Os “grandes concertos”, com atrações internacionais, voltam a ser uma aposta que é assumida desde há quatro anos, lembrou Ribau Esteves. 4EMeia, Paulo Carvalho, Xutos & Pontapés, Anselmo Ralph, Olavo Bilcac, Piruka, Luccas Lucco (cabeça de cartaz), Jimmy P e Toy (a fechar) são alguns dos nomes do cartaz. “Diversidade de públicos, mas acarinhando especialmente os mais jovens”, sublinhou o edil aveirense.
O objetivo será ultrapassar os 680 mil visitantes no ano passado, que contou com a estreia dos prémios de melhor stand.
A Câmara garante “animação para toda a família, negócios e gastronomia”, destacando a parceria com a APOMA (produtores de ovos moles) para continuar a dar visibilidade à doçaria conventual da cidade.
A Feira de Março quer chegar a mais pessoas, razão de um maior investimento em promoção e divulgação.
Os domingos continua a ser de livre acesso. As entradas pagas limitam-se aos dez dias de concertos (2,3 ou 5 euros).
A organização anunciou ainda uma alteração da localização da tenda dos concertos, colocada agora numa zona mais central. “Vamos ter mais espaço para quem assistir aos concertos em redor. aumenta substancialmente, a fruição do que se está a passar, o palco ficar mais disponível. Com mais área, evitamos ruído dos divertimentos”, explicou Ribau Esteves.
A Câmara irá fazer melhoramentos para “tornar a feira mais bonita” e pretende dar “um contributo” para reduzir o tamanho da chamada pegada ambiental, no que toca aos resíduos, especialmente na utilização de plásticos que costuma a ser “muito relevante”. As medidas para a tornar o evento “ambientalmente sustentável” passam por acabar com o copo de plástico e a respetiva palhinha (a substituir por uma de papel). Haverá um ‘copo Feira de Março’, por meio euro, em material não quebrável sintético. A receita, incluindo a recolha seletiva de lixo, terás fins solidários.
A organização disponibiliza 1200 lugares a 10 minutos do recinto e 2300 um pouco mais distante, até ao centro cultural de congressos.
“Esperamos 700 mil visitantes, numa lógica de crescer, atrair mais gente, julgamos ter atrativos para isso acontecer”, referiu Ribau Esteves. O investimento é de 620 mil euros, com uma atualização em alta (não chega aos 10 por cento), apontando-se para proveitos de 750 mil euros. A receita tem como destino a investir em outros eventos locais no recinto.
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