Seis anos de cadeia para ladrão violento

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Tribunal de Aveiro.

O Tribunal de Aveiro condenou, esta tarde, a seis anos de prisão um indivíduo com largo cadastro que estava acusado por crimes de roubos (2), coação agravada e extorsão.

Além da pena efetiva, o arguido, que ficou a aguardar em liberdade o trânsito em julgado da decisão e o processo de cúmulo jurídico, tem ainda de indemnizar as vítimas em cerca de 8.150 euros.

Durante a leitura do acórdão, para a qual foi requerida proteção policial do tribunal, a juíza presidente salientou a “extrema violência” usada pelo homem num dos crimes, ao ferir o ofendido com gravidade na face, tendo este necessitado de intervenção cirúrgica com 240 dias de recuperação. O condenado terá de pagar à vítima 5.000 euros.

No caso a extorsão, para cobrar uma pretensa dívida, pesou o facto da vítima ser uma idosa, que o arguido importunou na própria casa. A ofendida terá de ser indemnizada em 3.000 euros.

O segundo roubo foi cometido, com envolvimento de um cúmplice, junto de um grupo de quatro jovens.

Os factos de que resultou a 12ª condenação remontam a 2016. Um dos roubos aconteceu em Aveiro nas imediações da ‘praça do peixe’, quando o arguido, com recurso a agressões, tentou cobrar uma pretensa dívida de um indivíduo.

O caso da extorsão ocorreu quando forçou uma idosa, que conhecia do trabalho como tripulante de ambulância de transporte de doentes, a dar-lhe dinheiro, alegando que ficara a dever o serviço. A vítima começou por recusar, mas perante as ameaças acabaria por lançar da janela de casa 60 euros em notas, que o homem pegou no momento em que o neto da mulher chegava ao local.

Em ocasião posterior, o arguido, acompanhado de um outro indivíduo não identificado, reconheceu aquele rapaz na via pública com um grupo de amigos. Juntamente com o cúmplice foi ao encontro dos jovens e roubaram o dinheiro que eles traziam consigo.

A 1 de julho passado, o homem foi condenado a dois anos e quatro meses de prisão, a cumprir, por roubo simples. Ficou obrigado ainda a indemnizar a vítima em 400 euros.

O processo dizia respeito ao roubo de uma mala de senhora, há dois anos, a um casal que passava pelas 5:00 da manhã no parque Infante D. Pedro, de quem se aproximou dizendo ser agente da PSP.

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