Sector dos mirtilos desafiado para atividades de valorização

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Mirtilo, Sever do Vouga.

Sever do Vouga está a dinamizar a criação de um “microssistema de inovação” com base no produção dos mirtilos, que conheceu nos últimos anos uma grande atividade local.

O ‘pontapé de saída’ foi dado num encontro promovido pelo município, este mês, que contou com apoio da Universidade de Aveiro, entre outros agentes.

“Sever do Vouga foi pioneiro, em Portugal, não só da promoção do mirtilo mas também na sua transformação. Neste município registaram-se progressos assinaláveis nas duas vertentes de valorização do mirtilo, que se estenderam a outras áreas do país, e que mudaram significativamente a base económica de Sever do Vouga”, refere uma nota de imprensa do centro de inovação realizado no centro de inovação VougaPark.

Segundo os promotores do projeto, a produção de mirtilos está confrontada com dois desafios: por um lado, “assegurar o apoio necessário às actividades de produção e transformação já existentes e; por outro lado, alargar a cadeia de valor da transformação do mirtilo, com benefícios para a comunidade local.”

“Há de facto um conjunto vastíssimo de oportunidades, se olharmos para as várias aplicações do mirtilo, noutros países e noutros mercados”, constata o comunicado a dar conta do encontro que contou com a presença de produtores, empresários, investigadores e membros da administração pública, Comissão de Coordenação e Desenvolvimento Regional do Centro (CCDRC) e Universidade de Aveiro.

A sessão de “enquadramento” permitiu “a divulgação de informação relevante” mas também o “lançamento de desafios” para suscitar “ideias sobre possíveis iniciativas empresariais e sobre as condições da sua exequibilidade” em contexto de redes de colaboração interinstitucional.

“Pretendeu-se também identificar e avaliar as condições de, num momento subsequente, dar continuidade ao aprofundamento dessas ideias, se tal for do interesse dos seus proponentes, para que sejam encontrados os apoios necessários à sua concretização”.

Sever do Vouga quer, assim, “renovar o seu pioneirismo” e “contribuir para a (re)activação de um ‘microssistema de inovação’ com base nos mirtilos, capaz de proporcionar um apoio permanente às actividades em curso e a novas iniciativas empresariais de produção e valorização” da baga azul.

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