A comissão executiva metropolitana do Porto aprovou o financiamento a 100% de mais três candidaturas apresentadas pela Câmara Municipal de S. João da Madeira no quadro do Plano de Ação de Operações Integradas em Comunidades Desfavorecidas, que promove ações de “coesão e integração social.”
Segundo um comunicado da edilidade sanjoanense, estão confirmados mais 770 mil euros do pacote global de cerca de três milhões euros financiados pelo Plano de Recuperação e Resiliência (PRR).
As verbas em causa permitirão concretizar projetos de promoção do sucesso educativo, apoio à integração das comunidades de etnia cigana e criação de hortas comunitárias em diferentes pontos do concelho.
O projeto “SJM Educa+” (intervenção psicopedagógica e de capacitação, envolvendo escola, aluno e família, de forma a promover a construção de percursos educativos de sucesso) recebeu 225.975 euros. Um financiamento de 201.722 euros é destinado ao projeto “Maia” (atividades das comunidades de etnia cigana do concelho). Já a criação de novas hortas comunitárias e disponibilização de compostores individuais e coletivos em diferentes zonas do concelho, no âmbito do projeto “Da Terra à Terra” conta com um financiamento de 343.086 euros.
São João da Madeira já viu aprovadas candidaturas de quatro outros projetos ligados à promoção da atividade física e de estilos de vida saudáveis, ao desenvolvimento de condições para um envelhecimento ativo em casa e na comunidade, à criação de respostas integradas na área da saúde mental e à requalificação de espaços de lazer do concelho, com incidência em zonas fora do centro cívico, como a Devesa Velha, a Praça do Poder Local e a Mourisca, entre outras.
O concelho está envolvido em três projetos comuns aos municípios da sub-região de Entre Douro e Vouga, da qual fazem parte também Arouca, Oliveira de Azeméis, Santa Maria da Feira e Vale de Cambra. As respetivas candidaturas foram também já aprovadas, cabendo ao município sanjoanense cerca de 120 mil euros.
Além dos sete projetos municipais com financiamento já aprovado no valor de cerca de 2,6 milhões de euros, será ainda candidatada a terceira fase da operação de requalificação e adequação das instalações dos equipamentos para atividades de tempos livres (ATL) na componente de apoio à família, “estando previsto um investimento de cerca de 285 mil euros, que irá permitir, designadamente, integrar crianças e jovens com deficiência nos horários não letivos.”
Discurso direto
“Este envelope financeiro destinado à ação social, negociado pelo Município no quadro da Área Metropolitana do Porto, é o mais elevado de sempre para este domínio da ação municipal. Este conjunto de projetos irá traduzir-se numa intervenção qualificada no território e em múltiplas políticas sociais, desde a valorização da infância, com o programa de lanches saudáveis nas escolas – que arrancou este ano -, a autonomização de idosos e a saúde mental” – Jorge Vultos Sequeira, presidente da Câmara.
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