Rui Rio não se enquadra no “politicamente correto”

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Rui Rio, em Aveiro.
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Rui Rio já abriu o caminho da verdadeira social democracia dentro do PSD. E não pode haver desvios.

Por António Topa *

É com enorme satisfação e honra que me apresento como mandatário para o distrito de Aveiro da candidatura de Rui Rio à liderança do PSD, às eleições diretas a realizar no dia 11 de janeiro de 2020.

Assumir este papel não é apenas o cumprimento da obrigação de participar ativamente na vida do partido, mas sim, e sobretudo, a possibilidade de dar o testemunho do valor do candidato e da sua candidatura, lutando para que lhe seja dada oportunidade de manter o trilho que, a custo, conseguiu definir.

Rui Rio não se enquadra naquele espírito a que se convencionou chamar de “politicamente correto”. E essa é, afinal, uma das caraterísticas que o distingue pela positiva, embora esteja longe de ser a única. Sabemos que é uma pessoa frontal, direta, e junta essa caraterística à seriedade com que pautou a sua atuação na via pública, o que, aliás, é unanimemente reconhecido. É autêntico, é genuíno, caraterísticas incomuns no seio político, mas a que os portugueses já se habituaram – e valorizaram – no atual líder do PSD.

A grandeza da postura e forma de atuar de Rui Rio resulta, também, do facto de ser capaz de manter o que atrás se disse sem perder o sentido de Estado, que nele se reconhece. Isto é, consegue ser frontal e direto sem jamais ser populista, defendendo o que pensa e não o que lhe dá jeito. E consegue-o através de um discurso direto, nada rebuscado, direcionado ao cidadão comum, com uma linguagem que todos entendem. É disto que o país necessita – que lhe falem claro e de forma percetível.

O atual líder do PSD nunca escondeu a sua vontade de colocar o partido na posição que Francisco Sá Carneiro lhe reservou – o centro político. Foi esse o caminho que elevou o PSD ao estatuto de maior partido do país e é nesse patamar que deve manter-se.
Rui Rio quer para o PSD aquilo que ele próprio se orgulha de ser – um social democrata, com um forte sentido de justiça e sensibilidade social, defendendo, em primeiro lugar, os menos protegidos e desfavorecidos. A concertação social entre empresários e trabalhadores é exemplo claro do meio mais eficaz para a existência de paz e justiça sociais, bandeiras que o presidente do PSD defende desde a primeira hora.

Rui Rio já abriu o caminho da verdadeira social democracia dentro do PSD. E não pode haver desvios.

Queremos um partido virado para os cidadãos, que coloque Portugal acima de tudo, mesmo que isso implique acordos com outros partidos ou aplausos para as coisas que forem bem feitas. Queremos um partido que promova e defenda para o país um Estado mais regulador do que tutelar, capaz de garantir um crescimento efectivo e sustentado da economia, livre de amarras e de centralismos.

A formação e, sobretudo, a experiência evidenciadas por Rui Rio revelam-se cruciais para fazer o País crescer mais, fator essencial para que possa haver melhores salários para os cidadãos. É no seu programa que estão as reformas estruturantes de que Portugal necessita, para o que se impõem os consensos que está disposto a realizar.
Rui Rio já disse defender que o crescimento da economia depende, em muito, do investimento nacional e externo e na aposta forte na internacionalização, e que o Estado não deve apostar sempre no saque fiscal aos cidadãos e às empresas para resolver problemas de tesouraria. E é por isso que os Portugueses e as bases do partido entendem que Rui Rio é, atualmente, o melhor presidente para o PSD.

E, além do que foi dito, apoio Rui Rio porque, vencida esta corrida interna, importa pensar no que virá a seguir. A sua experiência autárquica será decisiva no processo eleitoral para as autarquias locais de 2021, além de que Rui Rio é, indubitavelmente, o melhor candidato a primeiro ministro de entre os que se apresentem às eleições diretas. Indubitavelmente.

Sente-se no contacto com os militantes do PSD que a grande maioria daqueles apoia Rui Rio e a sua candidatura. Para tal, é necessário que, no dia 11 de janeiro de 2020, os militantes do PSD se dirijam à sua sede concelhia e votem em RUI RIO PARA PRESIDENTE DO PSD.

E ASSIM PORTUGAL ESTARÁ EM PRIMEIRO LUGAR.

António Topa (PSD).

* Mandatário para o Distrito de Aveiro da candidatura de Rui Rio à Presidência do PSD.

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