As obras do sistema de drenagem da cidade de Águeda entraram “numa nova fase”, que envolve a construção da ligação da estação de bombagem ao Rio Águeda. Por isso, os níveis freáticos têm de ficar “o mais baixos possível”.
Explicação dada pela Câmara local para a escassez de cadual e ausência do “habitual espelho de água” na baixa da cidade.
As obras, segundo adianta ainda um comunicado, implicam a demolição parcial do muro do rio e a fixação de uma estrutura no seu subleito, que fará a ligação de escoamento de águas dos coletores pluviais e estação elevatória, atualmente em construção no Largo 1.º de Maio.
A empreitada, iniciada em setembro do ano passado , conta com um investimento de 1,4 milhões de euros (com financiamento de fundos europeus em 75%), permitirá “melhorar as condições estruturais da rede e mitigar os riscos de inundações.”
O prazo de execução é de 365 diass. A intervenção é comparticipado por fundos europeus em 75% (ao abrigo do POSEUR – Programa Operacional Sustentabilidade e Eficiência de Recursos).
» A obra recorre a um conjunto de técnicas que permitirão fazer o escoamento das águas pluviais que chegam a esta zona, e não escoam naturalmente para o rio em situação de cheia. Uma solução “à holandesa” que permitirá mesmo as zonas mais baixas manter o nível do rio sem provocar inundações;
» A solução que está a ser aplicada passa pela implantação de novos coletores pluviais com maior capacidade na Av. 25 de Abril e nas ruas Rio Grande e Celestino Neto, que serão ligados a poços e a uma estação elevatória, com bombas e um grupo gerador de grande dimensão, que estão a ser instalados no Largo 1.º de Maio.
Discurso direto
“Não podemos subir agora o rio. É imperativo que o nível das águas esteja baixo para que este trabalho possa ser feito, pelo que a subida do açude só poderá acontecer em julho” – Jorge Almeida, presidente da Câmara.
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