Os reparos feitos por Alberto Souto, candidato do PS à Câmara de Aveiro, aos contornos do projeto imobiliário que irá beneficiar com o prolongamento do Canal de São Roque demonstram “sua relação difícil com outros operadores imobiliários de grande dimensão, talvez por ser um pequeno investidor imobiliário, que procura ultrapassar e não cumprir as regras, com tentativas de aprovações diretas com SMS’s ao Presidente da Câmara e ações de pressão a funcionários da Câmara”. Acusação feita numa “denúncia e informação pública” divulgada esta segunda-feira de manhã pelo presidente da autarquia Ribau Esteves
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Alberto Souto, refere o edil, “insinua” que o executivo pratica “atos de duvidosa qualidade de gestão com a deliberação de Câmara” relativa à urbanização Vitasal, referindo-se à contrapartida do promotor (edifício para um museu), “levantando suspeições graves e absurdas a instituições e pessoas”, que “não pode aceitar e tem de denunciar e refutar”.
Ribau Esteves acusa o candidato do PS de “tentar perturbar o trabalho da Câmara e dos Investidores Privados com a sua campanha eleitoral desfocada dos seus reais adversários” a pretexto da campanha eleitoral.
Sobre as alegadas atividades imobiliárias de Alberto Souto, o autarca aponta uma contradição no discurso do candidato do PS, que defende habitação acessível mas, pela sua parte, apenas está “a investir no sector médio e médio-alto”.
Discurso direto
“Quero deixar claro perante os Cidadãos Aveirenses, que a ânsia e a luta de poder da família Souto Miranda, ao nível económico e político, não vai perturbar a governação da CMA, que vou continuar a liderar até ao final do presente mandato, em meados de outubro de 2025, cumprindo os compromissos assumidos com os Aveirenses” – Ribau Esteves.
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