Apenas 23,2% dos alunos que responderam a um inquérito da Associação Académica da Universidade de Aveiro (AAUAv) deram “nota positiva” ao trabalho de manutenção de problemas nas residências universitárias.
O questionário obteve 293 respostas (36,58 %). dos 801 estudantes que estão acolhidos nas residências disponibilizadas da instituição.
De acordo com outras conclusões divulgadas pela AAUAv, cerca de 1/5 dos residentes não se sente seguro no seu próprio alojamento, incluindo casos de assédio por parte dos vigilantes, e faltam materiais de desinfeção em plena altura pandémica.
“Queixas” que a AAUAv estava receber nos últimos tempos “face à situação em que se encontram as residências da UA” levaram a conhecer melhor a situação através da auscultação dos estudantes residentes, tendo sido sido confirmados dados “motivadores de alarme e preocupação”.
A direção da AAUAv, em conjunto com os Serviços de Ação Social da UA, anunciou que irá “trabalhar em soluções para os problemas levantados, continuando, sempre, a defender os legítimos interesses dos estudantes da academia”.
Paulo Jorge Ferreira, reitor da UA, garantiu ao JN que as situações de alegado assédio “são um dado novo”, não existindo queixas formais.
Limpeza: 31 dos residentes (10,6%) deram notas negativas;
Manutenção: 111 residentes (37,9%) consideram que há boas condições nas residências e apenas 68 (23,2%) dão nota positiva ao tempo de resposta face aos problemas existentes. Para a AAUAv é necessário “investir fortemente em técnicos de manutenção e nas condições gerais das residências” (especialmente em eletrodomésticos, janelas e mobiliário dos quartos);
Alojamento: Apenas 47,7% dos alunos deram nota positiva, um do dado que a AAUAv diz ser necessário aprofundar. Os maiores problemas assentam, essencialmente, no aquecimento e na secretária.
Consultar conclusões do inquérito.