Reposição de aterro e plataforma rodoviária do IC2, em Águeda deve ficar pronta até ao final do ano

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Obras no IC2, em Serém (fotografia partilhada por Jorge Almeida, presidente da CM de Águeda).
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A Infraestruturas de Portugal informa que procedeu à consignação da empreitada em regime de conceção construção de reposição do aterro e da plataforma rodoviária do IC2, ao Km 241,5, no concelho de Águeda, freguesia de Macinhata do Vouga.

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A consignação da empreitada nesta altura é essencial para que os trabalhos – que consistem na reposição do aterro e da sua drenagem interna e superficial, longitudinal e transversal, bem como na reposição da plataforma rodoviária, incluindo-se pavimentação, sinalização horizontal e vertical, equipamentos de guiamento e balizagem e guardas de segurança – possam decorrer antes do início da época invernal e que o tráfego seja restabelecido até final do ano.

Recorda-se que, dada a dimensão dos danos verificados, esta é uma intervenção de grande envergadura e complexidade, tendo um custo associado de 3,169 M€.

Este troço do IC2 encontra-se atualmente interdito à circulação rodoviária devido ao deslizamento de terras, que originou o abatimento da plataforma rodoviária, e que terras terá sido causado pela saturação dos solos na envolvente da plataforma.

A ocorrência, cada vez mais frequente, de fenómenos climáticos extremos provoca fortes impactos negativos nos níveis de serviço e disponibilidade das redes de transporte terrestre a nível global e, consequentemente, também nas redes rodoviárias e ferroviárias sob gestão da Infraestruturas de Portugal. Esta nova realidade impõe a adoção de metodologias de gestão dos ativos que, baseadas em princípios de sustentabilidade, conduzam a uma crescente resiliência das infraestruturas, mas também justificando a definição de procedimentos, designadamente no plano legal e financeiro, que permitam uma atuação célere na resposta a essas ocorrências, em especial quando põem em causa as condições de segurança impondo restrições à circulação e mobilidade das populações.

A IP tem vindo a trabalhar na avaliação do risco e definição de medidas a adotar no sentido de aumentar a resiliência das infraestruturas face a ocorrência de eventos climáticos extremos e também na resposta rápida às situações que provocam danos severos nas infraestruturas, atuando de imediato na sinalização das vias condicionadas, salvaguardando a segurança dos utilizadores, e na definição de soluções técnicas adequadas no sentido de restabelecer com a maior brevidade possível as condições de mobilidade das populações.

Exemplos deste trabalho são as ações realizadas pela IP no troço do IP4, entre Ansiães (Nó do Alto Espinho) e Campeã, no IC2, no concelho de Águeda, freguesia de Macinhata do Vouga, e na Ponte sobre a Ribeira Grande na EN 245, em Fronteira, vias que sofreram consequências graves provocadas por fenómenos climáticos adversos.

Infraestruturas de Portugal

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