A Câmara de Águeda atribuiu um apoio ao arrendamento a 55 agregados familiares do concelho num investimento municipal superior a 110 mil euros.
Informação transmitida na assinatura dos novos protocolos que beneficiam agregados em “dificuldade ou constrangimento financeiro”.
A atribuição do subsídio varia por agregado familiar e oscila entre os 750 e 3.570 euros anuais, tendo em conta a taxa de esforço mensal do agregado, em função do seu rendimento.
A medida, segundo explicou o presidente da edilidade, ajuda, também, a dinamizar o mercado habitacional. As dificuldades financeiras de muitas famílias poderiam levar os proprietários a não colocarem as suas casas no mercado de arrendamento, por receio de incumprimento do pagamento. Mas com este tipo de protocolo, uma parte significativa da renda fica garantida.
O apoio agora concedido refere-se à primeira fase das candidaturas, efetuadas até 31 de dezembro e a segunda fase terminará a 31 de maio, sendo que as vítimas de violência doméstica e/ou catástrofes (derrocadas, incêndios ou inundações) poderão fazer a sua candidatura em qualquer altura do ano.
O apoio concedido terminará a 31 de dezembro e os interessados em beneficiar deste subsídio devem apresentar novas candidaturas para o ano civil de 2024 até ao final do ano.
Discurso direto
“Esta é uma boa prática em termos de políticas de habitação que temos adotado e que cumpre vários objetivos, desde logo o apoio à população que vive em dificuldades, aliviando uma ‘carga’ substancial do seu orçamento, e, por outro, um incentivo para que os proprietários disponibilizem as suas casas no mercado de arrendamento” – Jorge Almeida, presidente da Câmara.
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