A Região de Aveiro foi a única Comunidade Intermuncipal do País a quem foi vedado acesso a apoios estatais que estão a ser atribuídos para comparticipação de investimentos na instalação de câmaras do Sistema Integrado de Videovigilância para Prevenção de Incêndios Florestais.
Informação transmitida pelo presidente da Câmara de Vagos ao intervir na última Assembleia Municipal daquele concelho em resposta ao pedido de um deputado a solicitar um ponto de situação da preparação da ‘época alta’ de fogos florestais.
“Os meios estão no terreno”, começou por garantir Silvério Regalado, que é o autarca que representa a Comunidade Interminicipal da Região de Aveiro (CIRA) na agora designado Comando Sub-Regional de Emergência e Proteção Civil da Região de Aveiro.
O autarca social democrata deixou nota, ainda assim, daquele que será o único motivo de insatisfação dos municípios. “Nós só temos uma razão de queixa muito fort do Ministério da Administração Interna (MAI), porque Aveiro foi a única Região que não teve convite para o aviso para colocação de de vídeo vigilância, foi a única do país que não teve acesso a esse meio”, lamentou.
Silvério Regalado adiantou, contudo, que a CIRA ainda não desistiu de poder concorrer aos apoios financeiros estatais que estão a ser disponibilizados para implementar equipamentos de videovigilância das florestas.
“Temos feito diligências junto da secretária de Estado da Proteção Civil, esperamos que o impedimento seja revisto em breve”, acrescentou o edil, reafirmando que, no resto, os meios na região “estão operacionais e prontos para responder”.
O Sistema Integrado de Videovigilância para Prevenção de Incêndios Florestais servirá para reforçar a prevenção, acompanhamento e apoio no combate aos fogos florestais, permitindo, espera-se, “detetar mais precocemente as ignições, com localização precisa, contribuindo para a prevenção e minimização do tempo de combate aos incêndios florestais, bem como na monitorização e atuação nos reacendimentos.”
Câmara de Vagos limpou 12 hectares de floresta
A nível local, o município vaguense, que tem uma das maiores manchas florestais da CIRA, inserida em áreas sensíveis, como zonas industriais, esteve empenhada na limpeza de 12 hectares de mato que sáo da competência da autarquia no âmbito do Plano Municipal de Defesa da Floresta Contra Incêndios. A operação ‘geral’, para chegar aos privados, é feita em conjunto com as Juntas de Freguesia, afixando avisos dos terrenos com necessidade de desmatação nas chamadas “faixas de gestão de combustível”.
A GNR também está ‘no terreno’ a fezer o seu trabalho de fiscalização, tendo sido levantados, até há poucos dias, quase meia centenas de autos de contraordenação por falta de limpeza de terrenos. 14 proprietários já mobilizaram meios nesse sentido.
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