Portugal vai poder contar com quota de pesca de bacalhau no próximo, estando garantido um aumento de 168%. A frota de pesca longínqua tem Aveiro como porto de origem e um dos principais núcleos de transformação de pescado do país.
A informação foi transmitida pela representação portuguesa na 43.ª reunião anual da Organização de Pescas do Atlântico Noroeste (NAFO), que esteve a cargo da Direção-Geral de Recursos Naturais, Segurança e Serviços Marítimos (DGRM).
Os trabalhos decorreram por videoconferência, tendo envolvido cerca de 150 participantes.
“Com o apoio do representante da União Europeia (UE) e de algumas partes contratantes, foi possível manter as quotas das várias espécies com interesse para Portugal, acrescentado o acordo para um aumento do Total Admissível de Captura (TAC) de bacalhau para 2022, o que permitiu o aumento da quota nacional para 784 toneladas”, refere o comunicado.
Este ano, a quota do Bacalhau era de 293 toneladas, pelo que o valor para 2022 representa um aumento de 168%.
O desfecho foi precedido de “intensas negociações entre a organização da NAFO e todas as partes contratantes, tendo estado também presentes Organizações Não Governamentais (ONG), cientistas e observadores diversos, entre os quais se incluíram os armadores nacionais com interesse nesta área de pesca.
“Esta reunião, que se realiza anualmente, é de extrema importância para a frota de pesca portuguesa, que opera em águas internacionais, uma vez que visa estabelecer as possibilidades de pesca para o bacalhau, palmeta e cantarilho, espécies relevantes para a dieta alimentar dos portugueses”, lembra a DGRM.
Ainda de acordo com o comunicado, “as negociações foram difíceis, em particular, no que respeitava ao Bacalhau, mas os resultados finais foram positivos”.
Em 2022, a 44ª reunião anual da NAFO irá realizar-se em Portugal.
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