O Beira-Mar não consta entre as colevidades apoiadas pela Câmara de Aveiro para a época em curso por “questões burocráticas”, esclareceu o presidente do clube, admitindo que a verba que seria atribuída “faz muita falta”, mas poderá ser desbloqueada logo que ultrapassado o impedimento.
Segundo Hugo Coelho, a candidatura apresentada para o ano desportivo 2018-19 não foi aprovada pela autarquia e o subsídio camarário do ano passado continua por entregar.
Alterações legislativas ocorridas em 2018 tornaram as certidões de não dívida mais rigorosas, explicou. O clube, por si, não tem dívidas ao Estado, mas ‘leva por arrasto’ por ser acionista da SAD, que geriu o futebol profissional até ser declarada insolvente, em 2015, com dívidas à Segurança Social (meio milhão de euros).
De acordo com o presidente do Beira-Mar, atualmente, enquanto a sociedade em liquidação não for extinta , o clube continuará impedido de apresentar a necessária certidão de não dívida por parte da Segurança Social. Já no caso das Finanças, basta o cumprimento do plano de pagamento do Plano Especial de Recuperação (PER) do clube para ter ‘luz verde’.
“O Beira-Mar não tem condições, hoje, para aceder ao protocolo. Existe uma relação de excelência e confiança com a Câmara, estamos a tentar resolver. Precisamos do apoio e a Câmara sabe isso, mas estamos impedidos por razões burocráticas. A articulação é total”, declarou Hugo Coelho que irá prestar estes e outros esclarecimentos na próxima Assembleia Geral, a 11 de fevereiro, destinada a aprovar as contas e o relatório da época passada.
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