A direção regional de Aveiro da Quercus – Associação Nacional de Conservação da Natureza voltou hoje a insistir na divulgação de informação sobre a qualidade do ar na zona de Estarreja.
Um pedido reiterado ao longo dos últimos 13 meses que continua sem resposta das entidades responsáveis, lamenta a organização ecologista.
A Quercus tem pedido “acesso aos dados do analisador de Benzeno instalado na estação da qualidade do ar de Estarreja”, que até ao momento não foram disponibilizados.
A Câmara Municipal de Estarreja, recorda a associação, anunciou que solicitou “um esclarecimento urgente” à Comissão de Coordenação e Desenvolvimento da Região (CCDRC) sobre a qualidade do ar no concelho, que também não disponibilizou qualquer informação.
A Quercus considera “inaceitável” que a única estação de qualidade ar registada na plataforma QualAR (sistema de informação online, desenvolvido pela Agência Portuguesa do Ambiente) “também não forneça os dados de cada um dos poluentes medidos como o dióxido de azoto, o monóxido de carbono e as partículas em suspensão, essencial para aferir de forma rigorosa a qualidade do ar na área”.
Relembra a propósiot que, em janeiro, foram registadas concentrações de partículas PM10 acima do valor-limite diário de partículas inaláveis, ou seja, um índice ‘perigoso’.
“A Quercus exige, por isso, o reforço da fiscalização de todas as fontes industriais existentes no complexo e na área envolvente. A Quercus exige às entidades envolvidas que divulguem, de imediato, os dados ao público”, conclui o comunicado.
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