“Quando não há simbiose ou quando há quebra de confiança, o melhor é seguirmos caminhos diferentes e foi isso que aconteceu”. Ricardo Maia explicou, assim, a sua saída do comando técnico do Beira-Mar, onde cometeu a proeza de, na época passada, fazer o ‘pleno’ nas competições em disputa.
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O jovem treinador sai após 16 jogos na época corrente por a direção não estar satisfeita com o desempenho da equipa. Apesar de somar apenas três derrotas, está a um ponto dos lugares de despromoção.
“O futebol mostrou-me desde cedo que devemos estar preparados para tudo o que possa acontecer, pelo que enquanto Treinador tenho a noção que esta é uma situação corrente no meio”, referiu Ricardo Maia.
Ainda assim, a dispensa acabou por surpreender a equipa técnica em funções. “Tenho perfeita noção da exigência em que estava inserido e mesmo sabendo que o momento atual não era propriamente favorável, estávamos dentro dos objetivos propostos e assim continuaríamos. Contudo, a exigência é transversal a todo um clube e cabe a este saber acompanha-lá”, disse.
Ricardo Maia faz um balanço “francamente positivo” desta passagem por Aveiro. “Na época passada, melhor registo não podia ter acontecido. Já em relação a esta temporada, e não obstante todas as adversidades encontradas, estávamos enquadrados com os objetivos propostos e ainda nos oitavos-Final da Taça de Portugal”, recordou.
O direção esperava um desempenho em campo ‘mais vistoso’. A falta de ‘pontaria’ em momentos chave não ajudou a somar mais vitórias mas o técnico lembrou que “não terá sido pelo nível exibicional que o Clube deixou de atingir os seus objetivos na época passada.”
“Este contexto competitivo é diferente do anterior, pelo que, dentro daquilo que controlamos, atribuo a uma menor taxa de eficácia ofensiva, em determinados momentos, um motivo forte para a não obtenção de mais pontos no campeonato”, explicou.
Discurso direto
“Sou uma pessoa grata, e nesse sentido, tenho orgulho no trajeto feito até aqui de âncora ao peito. Guardo as melhores memórias de toda uma estrutura, jogadores, adeptos e respetivas conquistas. Acabo desejando que a instituição SCBM venha a reassumir um papel de relevo nacional.”.
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