A delegação regional de Aveiro da Quercus mostra-se “preocupada com os incêndios na Serra da Freita”.
“Apesar da proteção legal dada pela Rede Natura 2000 e dos compromissos assumidos pelo Geopark, a Serra da Freita continua sujeita a diversas ameaças e uma forte degradação”, alertam os ecologistas em comunicado.
O Núcleo Regional de Aveiro da Quercus considera “inaceitável que, nas últimas semanas, se verifiquem incêndios de origem criminosa. A fiscalização continua a ser insuficiente e a aplicação de sanções, sempre que se verificam situações de incumprimento sistemático, continua a ficar aquém do esperado.”
“Como se não bastasse”, acrescenta o comunicado, “depois dos grandes incêndios de 2016, surgiram plantações ilegais de eucalipto em plena Rede Natura 2000.”
Tal sucederá nas imediações das aldeias de Bordozedo, de Cela e de Paço de Mato, pelo que “o artigo 3.º A, do decreto-Lei n.º 96/2013, de 19 de julho não é cumprido.”
A Quercus de Aveiro apela aos seus associados e a todos os cidadãos que “ajudem a proteger a Serra da Freita”, solicitando o envio de fotografias ou vídeos das situações detetadas “indicando a localização do crime ambiental, para eventual recolha de provas e consequente denúncia”.
Vídeo disponibilizado pela Quercus