O PSD de Águeda estranha a ausência por parte do atual executivo municipal de “uma resposta clara e adequada em tempo útil, sobre a realização ou não do evento Agitágueda 2020”, com iniciativas diversas, incluindo concertos, que leva anualmente, em julho, milhares de pessoas ao concelho.
Em comunicado, os sociais democratas lembram o “risco que representa para a saúde de todos” aquele tipo de festival.
Por isso, considera que é necessário “investir nos mais afetados pela crise, reduzir o perigo de contágio da população e proteger a marca Agitágueda”, apresentando propostas nesse sentido.
Para o PSD, a marca Agitágueda, “de relevante valor para todos, deve ser valorizada e protegida, e a sua valorização e preservação não se obtém através de uma desvirtuação do seu conceito ou reinvenção que distorça a sua identidade, que tem como sabemos, no pressuposto da sua base, a forte interação entre as pessoas”.
É proposto, assim, que seja criada “uma única atividade específica ‘Best of – Agitágueda’, para todos poderem reviver todas as edições deste evento, através de meios tecnológicos, em segurança.”
O PSD avança também com a proposta da criação de um Gabinete de Apoio ao Empreendedorismo e de apoio às microempresas, disponibilizando um apoio de 5000 euros a microempresas até um limite de 100 candidaturas para investimentos ligados à ‘Transformação Digital’ das mesmas.
Os socialistas democratas pedem ainda apoio às associações, “conhecendo a realidade financeira da maioria das IPSS do nosso concelho, que enfrentam enormes desafios, não apenas causados pela atual crise, mas pelas dificuldades diárias com que se deparam sobretudo nos últimos anos”.
É defendido “um apoio financeiro extraordinário de 10000 euros para cada instituição, que se tivessem inscrito no Agitágueda desde a sua primeira edição.
No âmbito do poio ao comércio local, atividade económica que sofrerá um impacto imediato, fruto da ausência de turistas, o PSD propõe que o executivo aprove o apoio de 20% para a compra dos meios de proteção já recomendados pela Direção Geral de Saúde, àqueles a que já tivessem aprovada a comparticipação por parte do Estado (80%). Com esta medida, os empresários teriam um apoio completo de 100%.
“Vivemos tempos de pouca transparência e falta de coragem para decidir, cedendo ao populismo fácil ao invés de atuar e tomar medidas com bom senso, racionalidade, e sobretudo, que sejam verdadeiramente impactantes para os munícipes que mais precisam”, conclui a nota assinada pelo líder concelhio social democrata, Luís Tendeiro.