De um lado temos aqueles que, como José Luís Carneiro, querem um PS que não perca a sua matriz da social-democracia europeia, que defende um Estado social sustentável e eficiente e que sabe que para isso é preciso ter contas públicas sólidas que o financiem e um tecido empresarial pujante. Do outro, aqueles que, como Pedro Nuno Santos, se deixam ainda seduzir por um PS “frentista” e “trabalhista”.
Por Alberto Souto de Miranda *
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Nestas eleições confrontam-se duas opções políticas e duas personalidades. De um lado temos aqueles que, como José Luís Carneiro, querem um PS que não perca a sua matriz da social-democracia europeia, que defende um Estado social sustentável e eficiente e que sabe que para isso é preciso ter contas públicas sólidas que o financiem e um tecido empresarial pujante. Do outro, aqueles que, como Pedro Nuno Santos, se deixam ainda seduzir por um PS “frentista” e “trabalhista”, que divide os portugueses entre o “povo” trabalhador e os empresários e que alimenta velhas quimeras marxistas que a História há muito enterrou.
De um lado, o PS de Mário Soares, que como defende José Luís Carneiro, deve continuar a ser um partido interclassista, europeísta, anti-totalitarista e social-democrata, de centro-esquerda moderado e abrangente, por oposição a um PS de Pedro Nuno Santos, que divide mais os portugueses, radical e proclamatório, com bandeiras justas, mas inconsequentes.
O combate da extrema direita não se faz radicalizando o PS num grande bloco de esquerda. Portugal precisa de convergências estruturais, dialogando com todos os partidos democráticos. Não precisa de um PS aliado preferencial dos partidos pro- russos e anti europeus.
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José Luís Carneiro corporiza a disponibilidade para estabelecer pontes e consensos com os democratas de todos os partidos, para reformar o Estado e requalificar a nossa democracia. A imagem que José Luís Carneiro projecta do PS para o País – e que nos permitirá ganhar de novo as eleições – é a da competência, sentido de responsabilidade e confiança. Portugal não precisa de aventureirismos, de ideologia do século passado e sem futuro, de ações imponderadas e voluntaristas.
Por estas razões estamos – e estamos cada vez mais – com José Luís Carneiro para ser o Futuro Secretário Geral do PS e Primeiro Ministro de Portugal.
* Mandatário distrital de José Luís Carneiro.
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