“Durante anos o presidente de Junta de S. Jacinto foi uma das pessoas que hasteou uma das bandeiras da sua praia. Este ano o presidente da Câmara resolveu quebrar o protocolo e não lhe dar nem o lugar, nem a palavra, que lhe são devidos”. A concelhia do PS de Aveiro critica, desta forma, a forma como decorreu o hastear da Bandeira Azul, esta quinta-feira.
“Mais do que protocolo, honra e dignidade. Na freguesia de S. Jacinto o presidente da Junta é marginalizado. Os atos públicos seguem princípios básicos de protocolo em que, entre outros aspetos que a lei consagra, há a garantia de pluralismo”, refere uma nota partilhada nas redes sociais pelos socialistas, em que não deixam passar em claro o alegado afastamento de António Aguiar, eleito pelo PS, do ato mais simbólico da sessão que marca habitualmente a abertura da época balnear.
“É de lamentar que o tenha feito, já que o presidente da Câmara deve respeitar os presidentes de todas as Juntas, independentemente da sua cor política, e independentemente se estamos em ano de eleições ou não. Tirar a voz ao presidente da Junta em ano de eleições é uma forma de autoritarismo”, acrescenta o PS, dizendo ainda que“não se revê neste tipo de atitudes”. “Quem não dignifica, nunca sai honrado”, remata a nota socialista.
Além do presidente da Câmara, o hastear das bandeiras contou com o presidente da Assembleia Municipal, Luís Souto, do presidente da Câmara da Murtosa, Joaquim Baptista, do Capitão do Porto de Aveiro, Humberto Rocha, do administrador da Agência Portuguesa do Ambiente, Nuno Bravo e do diretor de resíduos da Veolia Portugal, Miguel Aranda da Silva.
O presidente da Junta, António Aguiar, apesar de não ter hasteado nenhum galardão, marcou também presença entre a comitiva.
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