O PS de Águeda renovou hoje a decisão de “apoiar todas as medidas da autarquia, conducentes à minimização dos problemas criados pela situação” pandémica, mas exigiu mais informação sobre os encargos que têm sido assumidos.
Em comunicado, a concelhia veio “contestar a falta de transparência do executivo municipal, ao não fornecer aos vereadores do PS, a lista solicitada dos apoios consignados, despesas feitas, donativos recebidos e atribuídos no âmbito da atual pandemia”.
Segundo informação do presidente da Câmara, aquando da última sessão da Assembleia Municipal, que já tinham sido gastos cerca de 1 milhão de euros.
O PS aproveita para pedir “apoio logístico e se necessário financeiro, às medidas preconizadas pela Direção-Geral de Saúde, ocorrendo às situações mais urgentes de deteção de possíveis infetados, isolamento e tratamento dos mesmos”.
Pagamento das despesas comprovadas das Instituições Particulares de Solidariedade Social (IPSS) com testes a clientes e funcionários, mas também materiais de proteção e produtos de higienização, “reforçando a confiança nas suas respostas”, é outra das sugestões feitas pelos socialistas aguedenses, para quem deve ser tido em conta também o trabalho da Juntas de Freguesia “no acompanhamento das pessoas mais necessitadas, no que diz respeito à alimentação, apoio às rendas, contas de água e luz”.
No que toca à gestão camarária, o PS entendeu “reafirmar” o pedido de demissão do presidente da Câmara por “ ter mentido e continuar a mentir” à Assembleia Municipal, afirmando que “ninguém da autarquia conhecia ou tinha participado no processo de instalação da empresa de betão Socibeiral no Parque do Casarão”, entretanto anulado.