A reabilitação do edifício conhecido como Esmoriztur, propriedade do município de Ovar, continua a motivar polémica. O PS questionou o custo obras no centro cultural com auditório que é referido, também, em denúncias públicas de corrupção, envolvendo o presidente da Câmara com mandato suspenso Salvador Malheiro.
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Segundo refere um comunicado do PS, a empreitada adjudicada por 1,4 milhões de euros “poderá” vir a custar aos ovarenses 4,245 milhões de euros, isto é, 293% a mais do que o previsto, “e ainda ficamos com a interrogação sobre o que teremos, para além de pouco mais do que um monte de escombros, 12 anos depois, como resultado final em termos de edificado (obra), e de dinâmica cultural para Esmoriz e para todo o Concelho de Ovar”.
Os socialistas defenderam na Assembleia Municipal a criação de uma comissão eventual para analisar o processo do Esmoriztur mas o PSD colocou o tema sob alçada da comissão especializada já existente, na qual o PS não reconhece “isençao” e “rigor” para analisar a gestão do erário público.
Segundo o PS, Domingos Silva, presidente da Câmara em exercício, fez uma “tentativa de escamotear ou de pelo menos minimizar o impacto do escândalo” em torno do Esmoriztur, “inerente à derrapagem financeira das obras de requalificação”, referindo “que parte dos pagamentos que estão plasmados no Plano Plurianual de Investimentos, constantes nos orçamentos da edilidade, eram justificados com parcelas referentes à aquisição do edifício”, algo que a oposição ‘rosa’ diz não corresponder “à realidade dos factos”.
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