Proteção Civil Distrital determina “reforço de meios de deteção, vigilância e fiscalização” de fogos florestais

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A Comissão Distrital de Proteção Civil de Aveiro decidiu hoje reforçar a vigilância florestal devido aos riscos de incêndios.

Uma das medidas tomadas na reunião mantida esta manhã no Comando Distrital de Operações de Socorro de Aveiro (CDOS)), sob presidência de Silvério Regalado, presidente da Câmara Municipal de Vagos.

“Após análise da situação operacional, embora tendo em conta a previsível manutenção das condições meteorológicas adversas (temperaturas elevadas, e humidade relativa baixa) com risco acrescido de propagação das ignições e dificuldades de supressão até pelo menos dia 06 de agosto, não se verificou até à data nenhuma situação de exceção em termos operacionais no distrito de Aveiro, sendo que o Dispositivo Especial de Combate a Incêndios Rurais mantém a sua plena operacionalidade, assegurada pelas vários organismos e entidades que o compõem”, refere um comunicado.

Ainda assim, foi determinado o reforço de meios de deteção, vigilância e fiscalização, “com recurso ao patrulhamento dissuasor e vigilância, através de equipas dos vários agentes de proteção civil e ainda o pré-posicionamento dos meios de combate a incêndios, tendo sido também reforçados os meios para o ataque inicial.”

O comunicado informa que foi ainda reforçada a coordenação política e institucional com todos os agentes de Proteção Civil e os diversos organismos e entidades de apoio.

Apelo a comportamentos preventivos

A Comissão Distrital de Proteção Civil de Aveiro aproveita para solicitar à população “que mantenha e reforce os comportamentos preventivos, nomeadamente alertando para que se evitem comportamentos de risco que possam potenciar ignições”, tais como queimas de sobrantes, uso de fogo de artificio e fumar ou foguear junto de espaços florestais/agrícolas, os quais estão interditos até ao fim da ´Declaração da Situação de Alerta´.

São recomendas também medidas de autoproteção face à ocorrência de incêndios rurais, seguindo sempre as instruções das autoridades/forças de socorro e atenção às recomendações da Direção Geral de Saúde no que respeita aos comportamentos adequados às temperaturas extremas.

Já os Presidentes de Câmara devem reunir as Comissões Municipais de Proteção Civil, “no sentido de avaliar a situação operacional e os riscos potenciais dos seus municípios”.