Prossegue a reabilitação das margens dos rios Águeda e Alfusqueiro

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Limpeza de recursos hídricos, Águeda.

A Câmara de Águeda iniciou no final do ano, mais uma uma intervenção de reabilitação das margens dos rios Águeda e Alfusqueiro, que se irá prolonga-se até 2022 num investimento cofinanciado de 106 mil euros.

Os trabalhos decorrem no âmbito do LIFE Águeda – Ações de Conservação e Gestão para Peixes Migradores da Bacia Hidrográfica do Vouga, um projeto do município tendo em vista a reabilitação das zonas ribeirinhas, nomeadamente com a renaturalização dos habitats ribeirinhos e o controlo e erradicação de espécies exóticas invasoras, sobretudo, na área da sub-bacia hidrográfica do rio Águeda.

A Câmara de Águeda informa que “pretende continuar a sua intervenção na consolidação das condições ribeirinhas, tendo, para tal, previsto a realização de um outro conjunto de ações de florestação das margens ribeirinhas com espécies autóctones”. A iniciativa, também cofinanciada pelo projeto LIFE Águeda, deverá ter início no próximo inverno, em outro troço do rio Águeda, a jusante da cidade e até ao açude de Requeixo, com beneficiação de cerca de 10 quilómetros de rio.

Um investimento de 45 mil euros “para implementação de ações de melhoria de habitats dando continuidade a ações de controlo de espécies invasoras e infestantes já realizadas nesse troço do rio, com recurso a financiamento POSEUR.”

Os trabalhos dizem respeito a +lantação de espécies autóctones, adensamento da vegetação ripícola, remoção de espécies de plantas invasoras, corte fitossanitário de árvores e arbustos, podas de formação, recolha de resíduos verdes e urbanos, e melhoria das zonas ribeirinhas (duração de 12 meses).

Ações de limpeza e reabilitação em curso

» Trabalhos de limpeza ao longo de 15 quilómetros no domínio público hídrico em ambas as margens dos rios Águeda e Alfusqueiro, desde os moinhos da Vermelha (rio Alfusqueiro) e presa da Carvalha (Redonda) até à cidade de Águeda, numa área total de 30 hectares. Estão a ser realizadas podas de formação a plantas de espécies nativas e, para melhoria do estado fitossanitário da vegetação ripícola, estão a ser removidos espécimes que estejam doentes;

» Além da recolha de resíduos verdes e domésticos, esta intervenção passa pelo controlo de plantas exóticas invasoras, nomeadamente as que pertencem ao género das acácias (mimosa, acácia-australiana, acácia-de-espigas e outras), cana, tintureira, espanta-lobos e robínia;

» Ao mesmo tempo, vão ser plantadas mais de 7.000 árvores e arbustos de espécies autóctones de zonas ribeirinhas, para além de serem implementadas algumas técnicas de engenharia natural (muros e enrocamento vivo, bem como estacaria, com recurso a espécies e exemplares locais) para a estabilização de margens e adensamento da vegetação.

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