Projeto educativo da EPA recebe prémio e é apresentado no Congresso Nacional de Formação Profissional

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Escola Profissional de Aveiro (stand).
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O projeto “E se fosse bom fugir para a escola?” dinamizado de forma pioneira pela Escola Profissional de Aveiro (EPA) foi distinguido com o Prémio Criatividade e Inovação na Formação 2019.

O modelo educativo do estabelecimento de ensino profissional aveirense figura entre as apresentações em destaque no VI Congresso Nacional da Formação Profissional, a decorrer em Lisboa.

O evento, que é organizado pela Forma-te – Portal da Formação e dos Formadores, tem lugar a 11 de abril no ISCTE – Instituto Universitário de Lisboa (ISCTE-IUL).

João Tavares, diretor para a Educação e Formação, e Paulo Quina, coordenador técnico e pedagógico, vão dar a conhecer o projeto educativo e a missão da EPA em que as apostas “vão muito para além da simples formação e educação de jovens.”

Em nota de imprensa, a EPA recorda que procura “desde o início da sua atividade” oferecer aos alunos “as melhores oportunidades e ferramentas para que consigam enfrentar as exigências do mercado de trabalho e da vida.”

O que passa “por conhecer não apenas, as capacidades e habilidades de cada aluno, mas também os seus interesses, os seus sonhos, o que os motiva e o que levou muitos deles, no passado, a tentar deixar a escola.”

Com 27 turmas de ensino profissional e 12 de cursos de educação e formação, a EPA adianta que entre os 1200 alunos dos 15 aos 25 anos “a sua maioria” sãp provenientes de “contextos socioeconómicos menos favorecidos, de onde emergem graves problemas familiares, de comportamento, consumos, violência, insucesso e abandono escolar.” Tem também uma “elevada percentagem de alunos com necessidades educativas especiais.”

“Compromisso educativo”

O “compromisso educativo” daquela que é uma das maiores escolas profissionais do país tem como lema / desafio “É bom fugir para a escola”.

As especificidades dos alunos levaram a implementar uma metodologia baseada em ‘Trabalho Projeto’ (Project Based Learning), com forte apoio das novas tecnologias, que permite “obter níveis superiores de sucesso formativo e o desenvolvimento de práticas pedagógicas diferenciadoras, com resultados evidentes na aprendizagem dos alunos, mais motivação e conexão com os projetos”.

A EPA pretende, assim, “formar trabalhadores qualificados, não só ao nível das competências técnicas, mas principalmente naquilo que é o saber ser e saber estar, de forma a que estejam capacitados para fazer uma escolha fundamentada, que poderá passar por procurar mais formação ou ingressar automaticamente no mercado de trabalho.”

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