“Os munícipes de Ovar podem ficar tranquilos, porque a nossa Câmara teve uma boa performance financeira no ano de 2018”. Garantia dada pelo presidente da autarquia, Salvador Malheiro, na introdução do Relatório de Gestão e Contas de Gerência de 2018 a submeter ao executivo camarário.
“Continuamos a ser um Município de contas certas. Cumprimos escrupulosamente a Lei dos Compromissos. Gastámos menos do que aquilo que conseguimos arrecadar, atingindo um saldo do exercício superior a um milhão de euros”, anuncia o edil do PSD.
A Câmara tinha no final do ano 5,9 milhões de euros em depósitos em instituições bancárias e uma dívida de médio e longo prazo inferior a 0,9 milhões de euros.
“Melhorámos todos os indicadores de curto, médio e longo prazo. Temos hoje melhor liquidez (geral, reduzida e imediata). Melhor indicador de tesouraria. Maior autonomia financeira. Maior solvabilidade. Maior capacidade de endividamento”, refere, dando conta que o prazo médio de pagamentos é menor.
Ao nível das receitas, a taxa de execução é superior a 88%. No tocante às despesas, a performance foi superior a 75%. “Tratam-se de números que satisfazem bastante quando comparados com exercícios anteriores e que demonstram, de forma cabal, que os orçamentos apresentados por esta Câmara são realistas, sérios e não empolados”, garante Salvador Malheiro.
O novo ciclo iniciado após as eleições assumiu como “prioridades” a execução de “grandes projetos estruturantes”. Para além de um ano “de grandes concretizações, como são exemplo a Alameda Padre Manuel, a Unidade de Saúde Financeira de Válega, o início das obras no EsmorizTur, o saneamento em Arada, as obras na Praia do Furadouro (norte e sul) ou a requalificação da N327 em São João de Ovar, ficará ainda “marcado por um grande esforço ao nível do projeto, do planeamento e da apresentação de candidaturas a fundos comunitários.”
Salvador Malheiro dá conta também da “interação e discussão técnica” da Câmara com as Infraestruturas de Portugal na execução do projeto da requalificação da linha ferroviária do Norte e o “diálogo e participação pró-ativa com o Ministério do Ambiente, a Agência Portuguesa do Ambiente e a Sociedade Pólis Litoral Ria de Aveiro na resolução do problema da erosão costeira e valorização das nossas riquezas naturais (Barrinha e Ria)”.
2018 ficou marcado ainda “por uma fortíssima interação com Ministério da Saúde no que concerne ao futuro do nosso Hospital e das nossas USF’s e com o Ministério da Economia para a construção das vias para a competitividade (Maceda/Arada)”.