“Com a consciência limpa, acredito que a justiça será feita. Na sede própria será dada justificação a toda a atuação, não prestando mais declarações até ao respetivo desfecho judicial”, disse o autarca do CDS numa declaração à Agência Lusa.
Também um colaborador da Câmara de Albergaria foi constituído arguido, refere a mesma notícia.
O Ministério Público (MP) refere em comunicado “a realização, em 2017, de uma obra particular, que beneficiava munícipe de Albergaria-a-Velha, por conta desta Câmara Municipal, com os custos diluídos em empreitada de obras públicas cujo procedimento corria paralelamente”, imputando crimes de corrupção activa, corrupção passiva, falsificação de documentos aos envolvidos.
O despacho de acusação no âmbito da chamada operação ‘Ajuste secreto’, que tem no ex-autarca Hermínio Loureiro (renunciou no final de 2016), atual vice-presidente da Federação Portuguesa de Futebol, o nome mais conhecido, imputando, ao todo, a 68 arguidos crimes de corrupção, peculato e tráfico de influências, entre outros crimes económicos.
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