O momento atual ainda de confinamento, por motivos de saúde pública, pode servir também para preparar melhor os dias em que será possível voltar às atividades de ar livre, como fazer os percursos de natureza existentes na região de Aveiro.
Mesmo que munidos das cautelas para evitar aglomerados, que se manterão, tudo indica, nos próximos meses, a Reserva Natural das Dunas de S. Jacinto é um destino sempre a ter em conta para os meses mais convidativos que aproximam.
Enquanto preparamos as saídas ao campo a que o bom tempo convida, podemos também aproveitar os dias de menos convívio público navegando virtualmente pela Bet.pt casino bónus em busca de outras emoções e eventualmente ganhos interessantes.
Criada pelo Decreto-Lei nº 41/79, recebeu a classificação “devido ao facto de as formações dunares serem zonas muito sensíveis, atendendo à sua constituição arenosa, e de ser necessário conservar o património florístico destas dunas, consideradas das mais bem conservadas da Europa, impedindo o avanço do mar, salvaguardando terrenos de cultura. Na época, também pesou na classificação o facto de São Jacinto albergar a colónia de garças mais setentrional do país”, refere Angelina Barbosa, técnica do Instituto da Conservação da Natureza e das Florestas (ICNF).
A Reserva abrange uma área aproximada de 960 ha, dos quais 210 ha correspondem a área marítima. Fica situada no extremo da península que se estende entre Ovar e a povoação de S. Jacinto, sendo limitada a poente pelo oceano Atlântico e a nascente por um dos braços da ria de Aveiro.
Inserida na Zona de Proteção Especial da Ria de Aveiro, tem uma componente faunística de maior realce. Pela sua localização litoral algumas espécies marinhas demandam a sua praia. Neste grupo podemos encontrar espécies como o fulmar-glacial, o ganso-patola, o corvo-marinho-de-faces-brancas, gaivotas, a andorinha-do-mar-comum, mas também espécies como o airo, a torda-mergulheira e o papagaio-do-mar. A calhandrinha Calandrella é uma espécie estival que procura as dunas.
Na duna primária podemos encontrar espécies como o borrelho-de-coleira-interrompida, a cotovia-de-poupa , a fuinha-dos-juncos e o pintarroxo [mais informação]
Nos últimos anos, por iniciativa da Polis Litoral Ria de Aveiro, recebeu uma obra de requalificação dos espaços de usufruto público que teve um custo total de 936 mil euros (IVA incluído).
A intervenção permitiu dotar a área protegida de estruturas dedicadas ao conhecimento e interpretação do espaço natural, tornando-o num local de informação e lazer, ligado à conservação e observação da natureza. Os melhoramentos ajudaram na promoção das ações de visitação e o usufruto pela população e visitantes.
A obra contemplou a remodelação do edifício de entrada e do centro de acolhimento, que servirá para abrigo de estadias com capacidade para 20 pessoas, a construção de um centro interpretativo, que integra um auditório, um bar com área de esplanada e um espaço expositivo e ainda a beneficiação dos espaços exteriores, que inclui um auditório ao ar livre, estacionamento, áreas de apoio de bicicletas e mobiliário urbano.
Assim como a melhoria de acessibilidade do percurso existente, numa extensão de aproximadamente 2,2 quilómetros, e a construção de observatório de aves.
O espaço expositivo criado permitiu “refletir a importância da Reserva Natural, enquadrada na Ria de Aveiro, para a conservação da natureza e da paisagem, e para o desenvolvimento sustentado da região em que se insere, abordando o seu património natural em termos de habitats e espécies, e a ocupação humana do território”.
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