Portugal posicionou-se como um dos países economicamente mais inovadores da Europa

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Para alguns meios de comunicação e associações empresariais, Portugal pretende ser o Silicom Valey da Europa após determinadas iniciativas como o “Startup Voucher” ou o “Visa StartUp”.

Talvez não muitos de vocês saibam, mas Portugal é uma área livre de impostos para o mundo das criptomoedas e, portanto, é um dos principais países para comerciantes e investidores de criptomoedas. Hoje é simples aceder a informação sobre como investir em criptomoedas para principiantes de uma forma fácil, simples e segura. Há centenas de guias passo a passo para alcançar os melhores resultados. E, embora algumas criptomoedas tenham tido grandes altos e baixos, esse movimento constante as tornou mais famosas.

Por que Portugal?

Entre alguns dos elementos que fazem que Portugal destaque internacionalmente estão: a sua localização geográfica (está dentro do continente europeu, mas ao mesmo tempo é um dos países mais próximos do americano), um amplo sistema de mobilidade, goza de uma boa segurança interna e até da possibilidade de acesso a planos de saúde gratuitos.

Lisboa é uma das cidades que ocupa a posição mais elevada na classificação europeia de inovação, embora existam outras cidades que também fazem parte, como o Alentejo e o Algarve. Mas isso não para por aqui, no verão passado, Portugal classificou no grupo de países chamados de “inovadores fortes” no European Innovation Scoreboard. E considerando que Portugal tem sido classificado como no nível de “moderado” em termos de inovação durante dez anos, o impulso dado à cultura da inovação começa a dar frutos.

Para quem ainda tem dúvidas sobre o que fazer para se posicionar nas primeiras linhas, no Índice Global de Inovação, a classificação é estabelecida após a análise das seguintes dimensões: Instituições, capital humano e investigação, infraestruturas, sofisticação de mercado, sofisticação empresarial, produção de conhecimento e tecnologia e, por último, a produção criativa.

Estes bons resultados portugueses cimentaram suas bases, em primeiro lugar, graças as medidas que o governo estava a implementar para os promover, como por exemplo, sujeitar os subsídios de projetos de inovação aos resultados que cada uma das essas StartUp é capaz de alcançar. E com isso só queremos apenas destacar, a importância da elaboração de políticas destinadas a favorecer as pequenas e médias empresas de cara al futuro.

Áreas de atuação

E esse ambiente favorável claramente não se alimenta de ano para ano de forma independente não é? Há eventos que têm ganhado relevância internacional como o Web Summit, uma grande aposta levada a diante em Portugal para promover a inovação na área social.

Com mais de setenta mil participantes e cerca de 160 países envolvidos, busca atrair investidores para solucionar problemas importantes que afetam a sociedade em geral. De acordo com alguns meios de comunicação como o The New York Times, é sobre “o grande conclave dos sumos sacerdotes da indústria de tecnologia”.

O setor têxtil é outra área que começou a revolucionar os mercados, graças às suas propostas interessantes. Nos laboratórios do Citeve (Centro Tecnológico das Indústrias Têxtil e do Vestuário de Portugal) foram feitas vários dos vestuários de competição com os quais Michael Phelps foi coroado na sua carreira desportiva. Nas palavras de António Amorim, presidente da referida instituição: “fomos pioneiros em patentear uma microcápsula que evita o mau cheiro das roupas; o próximo passo será o “self-cleaning” ou autolimpeza das peças”.

Como promover a inovação?

O ecossistema empresarial em Portugal aposta cada vez mais, e felizmente, em propostas estabelecidas na sustentabilidade, responsabilidade social e consciência ambiental.

Tal como antecipámos anteriormente, no país existe o chamado StartUp Voucher, uma medida promovida no âmbito da conhecida Estratégia Nacional para o Empreendedorismo. Esta proposta visa agilizar o desenvolvimento de projetos em fase inicial ou de ideia, prestando apoio em questões financeiras, assistência técnica e ativando a mentoría em áreas específicas. Se trabalha por um período máximo de doze meses (e mínimo de 4 meses), no desenvolvimento e criação da empresa e é dirigido a jovens entre 18 e 35 anos.

Outra opção, muito bem acolhida pelo publico internacional, que tem sido desenhada para o ecossistema empreendedor é o StartUp Visa. Um programa dirigido a estrangeiros que procuram abrir uma empresa inovadora em Portugal. Graças a isso, obtêm um visto de residência e, passado algum tempo, este se torna num permisso de residência.

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